Diante do cenário exposto, é notório o impacto que a negligenciação socioeconômica estabelece sobre a inacessibilidade intelectual. Consoante o autor brasileiro Adriano Suassuna, a injustiça secular é a principal potencializadora do antagonismo consolidado entre as classes sociais. Nesse sentido, a predominância de um déficit equitativo inviabiliza a construção de conhecimento pedagógico, em virtude da precariedade informacional promovida à população marginalizada. Consequentemente, a permanência da exiguidade de didáticas eficientes gera a normalização da violência como meio educacional. Dessa forma, é imprescindível a intervenção estatal de modo a combater o desfavorecimento da acessibilidade para grupos minoritários.
Outrossim, a desvalorização da cidadania é fator regente da violação psicossomática, subsidiada, de igual modo, pela padronização da violência. Nesse contexto, o ex-primeiro-ministro do Brasil, Tancredo Neves, afirma que a cidadania não deve ser implementada como passiva, contudo, como um instrumento em prol do crescimento da comunidade. Entretanto, a asserção não é praticada efetivamente, dado que a inferiorização infantil como não digna de equidade parental é uniformizada na realidade brasileira. Ademais, a omissão de direitos civis pertencentes à criança é concretizada, propriamente, pelo déficit informacional supracitado. Em suma, a negligência à cidadania infantil é perpetuada pela subestimação da imoralidade.
Portanto, são inegáveis as sequelas divergentes do déficit pedagógico, o qual impulsiona a inferiorização de menores. Sendo assim, cabe ao Estado, em colaboração com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, a implementação de políticas públicas que sugerem a reafirmação da violência contra criança como ato imoral - utilizando, também, a mídia como redirecionadora da carência informacional -, com a finalidade de inviabilizar a violação dos direitos civis. Dessa maneira, a realidade do Brasil distanciar-se-á da realidade apresentada no livro de Machado de Assis.
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C1 norma-padrão
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com boa estrutura sintática, com poucos desvios de pontuação, de grafia e de emprego do registro exigido.
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C2 Compreensão da proposta
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. Com essa pontuação, ou o tema da redação é desenvolvido adequadamente, porém de forma previsível, com pouco avanço em relação ao senso comum ou, embora o texto demonstre domínio adequado do tipo textual exigido, a progressão textual apresenta algum problema.
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C3 seleção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, mas limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, ou seja, os argumentos estão pouco articulados, além de relacionados de forma pouco consistente ao ponto de vista defendido.
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C4 construção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
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C5 Proposta de Intervenção
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, articulada e abrangente, ainda que sem suficiente detalhamento.
Na Norma-Padrão foram identificados erros de concordância (por exemplo, “a inserção das relações… são presentes”) e inadequações lexicais (como “negligenciação” e ausência de artigo em “violência contra criança”), comprometendo a precisão linguística. No desenvolvimento, a relação com o tema se mantém abstrata e a aplicação dos conceitos carece de aprofundamento. A argumentação, embora estruturada em três momentos, sofre de generalizações. Apesar do uso de conectivos, a progressão nem sempre é clara. A proposta de intervenção apresenta os quatro elementos (agente, ação, meio e finalidade) de forma pouco detalhada; sugerir exemplos mais precisos e contextualizados pode aprimorar o trabalho.
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