- 08 Nov 2023, 08:56
#125720
Martinho Lutero, professor católico medieval, defende a necessidade de todos serem tratados com igualdade. Entretanto, a realidade caótica e precária do Brasil hodierno contraria a máxima do pensador, tal fato é evidenciado quando se atenta aos desafio para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil. Nesse sentido, é indispensável o debate acerca dos pilares que sustentam a prevalência desse infortúnio na sociedade, a saber, a mentalidade social e o silenciamento.
Primordialmente, é válido destacar que o pensamento coletivo é um entrave no combate ao problema. Para Chimamanda Adichie, escritora nigeriana, a mentalidade social limita o pensamento humano. Inquestionavelmente, a tese defendida por Chimamanda encaixa-se adequadamente à invisibilidade que muitas mulheres brasileiras enfrentam diariamente trabalhando como cuidadoras, haja vista que ainda persiste, no seio social brasileiro, um estigma associado à figura feminina, sobretudo, em relação às mulheres que não possuem ensino superior e precisam se submeter a condições precárias de trabalho. Sem dúvidas, é urgente que essa situação seja revertida.
Além disso, o silenciamento é catalisador do problema. Conforme Djamila Ribeiro, filósofa e escritora brasileira, é necessário tirar uma situação da condição de invisível para que seja possível atuar sobre ela. Indubitavelmente, ao analisar a problemática das cuidadoras brasileiras não serem devidamente reconhecidas de acordo com a perspectiva de Djamila, é concludente que o tema só será solucionado quando for debatido em ambientes de grande alcance populacional, como as mídias digitais, para que essas profissionais tomem conhecimento da importância que exercem na coletividade nacional, e assim, possam lutar pela melhoria de condições trabalhistas pertinentes a sua área de atuação.
Portanto, diante das causas supracitadas, faz-se imperiosa a intervenção sobre o problema. Para isso, compete ao governo federal, por meio das mídias digitais, a criação e divulgação de um piso salarial para as profissionais cuidadoras, como forma de reconhecimento e agradecimento ao trabalho formidável que desenvolvem na sociedade, tudo isso com o objetivo de erradicar a invisibilidade que acomete essas mulheres. Dessa forma, a realidade defendida por Martinho Lutero fará parte de um futuro distópico.
Primordialmente, é válido destacar que o pensamento coletivo é um entrave no combate ao problema. Para Chimamanda Adichie, escritora nigeriana, a mentalidade social limita o pensamento humano. Inquestionavelmente, a tese defendida por Chimamanda encaixa-se adequadamente à invisibilidade que muitas mulheres brasileiras enfrentam diariamente trabalhando como cuidadoras, haja vista que ainda persiste, no seio social brasileiro, um estigma associado à figura feminina, sobretudo, em relação às mulheres que não possuem ensino superior e precisam se submeter a condições precárias de trabalho. Sem dúvidas, é urgente que essa situação seja revertida.
Além disso, o silenciamento é catalisador do problema. Conforme Djamila Ribeiro, filósofa e escritora brasileira, é necessário tirar uma situação da condição de invisível para que seja possível atuar sobre ela. Indubitavelmente, ao analisar a problemática das cuidadoras brasileiras não serem devidamente reconhecidas de acordo com a perspectiva de Djamila, é concludente que o tema só será solucionado quando for debatido em ambientes de grande alcance populacional, como as mídias digitais, para que essas profissionais tomem conhecimento da importância que exercem na coletividade nacional, e assim, possam lutar pela melhoria de condições trabalhistas pertinentes a sua área de atuação.
Portanto, diante das causas supracitadas, faz-se imperiosa a intervenção sobre o problema. Para isso, compete ao governo federal, por meio das mídias digitais, a criação e divulgação de um piso salarial para as profissionais cuidadoras, como forma de reconhecimento e agradecimento ao trabalho formidável que desenvolvem na sociedade, tudo isso com o objetivo de erradicar a invisibilidade que acomete essas mulheres. Dessa forma, a realidade defendida por Martinho Lutero fará parte de um futuro distópico.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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