- 20 Jun 2024, 15:13
#130704
“Nem todos podem se tornar grandes artistas, mas um grande artista pode vir de qualquer lugar”, a frase escrita pelo personagem Anton Ego, do filme Ratatouille, destaca a ideia de que qualquer um pode criar arte, porém nem todos são dignos de tal feito, pois não transmitem sensações a outros. Ao transpor a ficção, nota-se que, em um mundo cada vez mais tecnológico, o questionamento sobre as produções artísticas realizadas por Inteligências Artificiais serem consideradas autênticas só aumenta, tendo em mente que muitos profissionais da área sentem-se desvalorizados por estarem sendo substituídos por máquinas. A partir desse contexto, é necessário discutir os impactos da interferência dos sistemas de IA no domínio do homem enquanto autor e artista.
Com base nisso, é notório o quanto a arte autêntica possui a capacidade de emocionar quem a contempla, pois a mesma é carregada da vivência de pessoas reais. Nessa perspectiva, ao utilizar uma IA para a elaboração de algo artístico, juntam-se pedaços de artes feitas por seres humanos, armazenadas em bancos de dados, sem dar créditos a eles e, na maioria das vezes, sem causar um real impacto. Por essa razão, muitas pessoas preferem consumir conteúdos de entretenimento feitos, inteiro ou parcialmente, por humanos. Uma delas é o diretor e roteirista Guillermo del Toro, ao dizer para revista “Decider” que “a arte é uma expressão da alma” e por isso consome e ama arte feita por humanos.
Além disso, é nítido o descaso com os trabalhadores e suas criações, uma vez que muitos estão desempregados ou correndo este risco. De fato, as empresas de entretenimento, usufruindo da desculpa de economizar em suas produções, acabam por escolher essas tecnologias que não precisam de salários, ao contrário das pessoas especializadas em tais funções. Tal fato foi demonstrado na Greve dos Roteiristas de 2023, em Hollywood, onde o sindicato Writers Guild of America exigiu, também, garantias de que seus trabalhadores não seriam trocados ou modificados sem a sua permissão, respeitando esses artistas.
Portanto, é essencial que os poderes legislativos promovam leis que protejam o trabalho artístico humano, pontuando a utilização das IAs como ferramentas de auxílio e não para a criação total, preservando os empregos dos artistas e a expressão da arte de forma autêntica e criativa, sendo essa proveniente dos sentimentos e experiências humanas.
Com base nisso, é notório o quanto a arte autêntica possui a capacidade de emocionar quem a contempla, pois a mesma é carregada da vivência de pessoas reais. Nessa perspectiva, ao utilizar uma IA para a elaboração de algo artístico, juntam-se pedaços de artes feitas por seres humanos, armazenadas em bancos de dados, sem dar créditos a eles e, na maioria das vezes, sem causar um real impacto. Por essa razão, muitas pessoas preferem consumir conteúdos de entretenimento feitos, inteiro ou parcialmente, por humanos. Uma delas é o diretor e roteirista Guillermo del Toro, ao dizer para revista “Decider” que “a arte é uma expressão da alma” e por isso consome e ama arte feita por humanos.
Além disso, é nítido o descaso com os trabalhadores e suas criações, uma vez que muitos estão desempregados ou correndo este risco. De fato, as empresas de entretenimento, usufruindo da desculpa de economizar em suas produções, acabam por escolher essas tecnologias que não precisam de salários, ao contrário das pessoas especializadas em tais funções. Tal fato foi demonstrado na Greve dos Roteiristas de 2023, em Hollywood, onde o sindicato Writers Guild of America exigiu, também, garantias de que seus trabalhadores não seriam trocados ou modificados sem a sua permissão, respeitando esses artistas.
Portanto, é essencial que os poderes legislativos promovam leis que protejam o trabalho artístico humano, pontuando a utilização das IAs como ferramentas de auxílio e não para a criação total, preservando os empregos dos artistas e a expressão da arte de forma autêntica e criativa, sendo essa proveniente dos sentimentos e experiências humanas.