- 12 Jul 2023, 09:13
#118981
"Aldous Huxley defende que 'Os fatos não deixam de existir só porque são ignorados'." Tal perspectiva é verificada nos desafios enfrentados no processo de adoção no Brasil, visto que este é bastante demorado. Nesse contexto, percebe-se a configuração de um problema complexo que se enraíza na burocracia legal e também nas exigências feitas pelos adotantes, que preferem um grupo seleto de indivíduos para adotar.
Nesse cenário, é preciso, em primeiro plano, atentar para a burocracia legal presente na questão. Prova disso é que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelece um prazo máximo de 120 dias para a conclusão da ação de adoção. No entanto, segundo um diagnóstico do CNJ, cerca de 43,5% das adoções foram concluídas em 240 dias. Como consequência disso, temos várias crianças e adolescentes sem serem adotados, visto que o processo de adoção é dificultoso.
Além disso, existem as exigências feitas pelos adotantes, como preferir crianças menores de 2 anos, brancas e sem qualquer tipo de deficiência. Isso impossibilita a adoção de crianças e adolescentes que não se encaixam nesse padrão. O Brasil possui 4,9 mil menores esperando por adoção, enquanto há 42.546 adotantes (dados tirados do site Mundo Escola). Ou seja, o número de adotantes supera a quantidade de pessoas a serem adotadas, porém, nem todos se encaixam em suas preferências.
Diante dos argumentos apresentados, faz-se necessário que o governo trabalhe na revisão da legislação de adoção, buscando simplificar e agilizar os trâmites burocráticos. Isso inclui a redução de etapas desnecessárias, a padronização de documentos exigidos e a otimização dos prazos para conclusão do processo. Essa simplificação contribuirá para tornar o processo mais acessível e atrativo para potenciais adotantes. Paralelamente, promova campanhas por meio dos meios de canais de comunicação para incentivar a adoção de crianças que não se enquadrem nos parâmetros estabelecidos. Dessa maneira, podemos superar os desafios da adoção no Brasil.
Nesse cenário, é preciso, em primeiro plano, atentar para a burocracia legal presente na questão. Prova disso é que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelece um prazo máximo de 120 dias para a conclusão da ação de adoção. No entanto, segundo um diagnóstico do CNJ, cerca de 43,5% das adoções foram concluídas em 240 dias. Como consequência disso, temos várias crianças e adolescentes sem serem adotados, visto que o processo de adoção é dificultoso.
Além disso, existem as exigências feitas pelos adotantes, como preferir crianças menores de 2 anos, brancas e sem qualquer tipo de deficiência. Isso impossibilita a adoção de crianças e adolescentes que não se encaixam nesse padrão. O Brasil possui 4,9 mil menores esperando por adoção, enquanto há 42.546 adotantes (dados tirados do site Mundo Escola). Ou seja, o número de adotantes supera a quantidade de pessoas a serem adotadas, porém, nem todos se encaixam em suas preferências.
Diante dos argumentos apresentados, faz-se necessário que o governo trabalhe na revisão da legislação de adoção, buscando simplificar e agilizar os trâmites burocráticos. Isso inclui a redução de etapas desnecessárias, a padronização de documentos exigidos e a otimização dos prazos para conclusão do processo. Essa simplificação contribuirá para tornar o processo mais acessível e atrativo para potenciais adotantes. Paralelamente, promova campanhas por meio dos meios de canais de comunicação para incentivar a adoção de crianças que não se enquadrem nos parâmetros estabelecidos. Dessa maneira, podemos superar os desafios da adoção no Brasil.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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