No Brasil o assédio sexual já faz parte da rotina de muitas mulheres, que ouvem diariamente comentários sobre seu corpo, são paradas e perseguidas nas ruas e muitas vezes até vítimas de feminicídio, que podem vir de pessoas da sua própria família, no local de trabalho, parceiros amorosos e até desconhecidos .
Essa situação tem sido mais discutida nos últimos anos pelas mídias sociais devido aos diversos casos de feminicídio e abusos sexuais. O abuso sexual inicia em muitos casos pelo assédio, este que é normalizado no ambiente de trabalho, para não gerar desconforto e pode até levar a demissão, no familiar com crianças e adolescentes, visto que é um problema estrutural aceito e ensinado na sociedade.
Apesar de existir a Lei Maria da Penha que combate a violência contra a mulher, seja sexual, psicológica ou física, muitas mulheres não denunciam por serem silenciadas por seus companheiros ou por pessoas ao redor que invalidam o fato ocorrido e até mesmo quando as mesmas chegam a prestar um boletim de ocorrência, os próprios policiais agem com desdém e torna cada vez mais difícil as denúncias de violências e assédio.
Para que tenha um respaldo as vítimas deve haver primeiramente um incentivo a denunciar e um acolhimento durante todo o processo, que faça com que a vítima se sinta segura e confortável . Também uma maior fiscalização e posicionamento nas empresas com suas funcionárias e a propagação de informação a família das vítimas para prestar apoio ou impedir este fato ocorrido no ambiente familiar.