A série “Merlí” do diretor Eduard Cortés conta a história de Merlí Bergeron, um professor de filosofia que adota um método de ensino fora do convencional visando os alunos pensarem livremente. Embora seja uma distopia, ou seja, narrativa fictícia, um novo método de ensino é uma urgência no âmbito estudantil. Com base nesse contexto, frente à inúmeras evasões escolares no Brasil, faz-se fundamental entender a importância de tornar o Ensino Médio mais atrativo para os jovens e o que impede essa mudança.
Em primeira análise, é válido pontuar a relevância de que cada indivíduo adquira conhecimento da forma que consegue absorvê-lo com mais facilidade, diferente da superficialidade do ensino convencional que não respeita o ritmo de aprendizagem dos alunos - crítica do educador pernambucano Paulo Freire na obra “Pedagogia da Autonomia” - frisando a quantidade de oportunidades que nos são tiradas quando não temos esse conhecimento.
Ainda nesse contexto, é inegável a negligência governamental quando se trata do investimento na educação pública e no interesse de que, de fato, esta nos torne verdadeiramente inteligentes, somos vítimas de uma educação projetada para nos tornar burros, como diz a teoria da autora Charlotte Iserbyt.
Portanto, é necessário que o Ministério da Educação junto à ONGs promovam um protesto com fim de conseguir que o Estado reestude o método de ensino atual e o amplie para melhor atender as necessidades de todo e qualquer aluno brasileiro.