A constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, em seu artigos 6°, garante a educação, como inerente a todo cidadão brasileiro.Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática, quando se observam, os desafios para valorização da herança africana, dificultando assim, a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a analise dos fatores que favorecem para este quadro.
Em primeira analise, deve-se observar a ausencia de praticas governamentais para combater esses desafios, nesse sentido, a falta de cultura africana nas escolas, prejudica diretamente em seu conhecimento e valorização, visto que nossas crianças crescem sem ter dissernimento desse assunto. Essa conjuntura, segundo o filosofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do "Contrato Social", ja que o estado não cumpre com a função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como, a educação, o que infelizmente é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar a desvalorização das heranças africanas como impulsionador da falta desse legado que é tão presente em nosso cotidiano, no Brasil, pouco se valoriza as historias dessa cultura, que foi inevitavel para a base do nosso país. Diante de tal exposto, é notorio que esse problema ocasiona, visões diferentes do que esses povos foram um dia e o que significam e significaram de fato para nossa atualização. Logo, é inadmissivel que esse cenario continue a perdurar.
Depreende-se portanto a necessidade de combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o estado, por intermedio de campanhas, divulgações e projetos em instituições de ensino, apliquem informações desse assunto, valorizando o mesmo, com intuito de que as pessoas absorvam essas historias, entendendo a sua importancia, Assim se consolidara uma sociedade mais efetiva, onde o estado desempenha corretamente o seu "Contrato Social", tal como afirma John Locke.