Na obra "Utopia" do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, ao contrastar esse cenário com a realidade contemporânea, percebe-se que questões como a valorização da herança africana no Brasil, ainda se mostram desafiadoras. A permanência desse imbróglio é fruto tanto da negligência governamental, quanto da invisibilidade midiática. Diante disso, é importante a análise desses aspectos e o debate entre eles, para que a sociedade possa alcançar o pleno funcionamento.

Diante desse cenário, é imperativo analisar a má operação dos setores governamentais diante desse problema. De acordo com o 3° artigo da constituição federal de 1988, é dever do estado garantir o bem estar da sociedade, mas isso não vem se concretizando no Brasil, percebe-se que há a falta de políticas públicas, impossibilitando a reversão da situação desse imbróglio.

Além disso, vale ressaltar o silenciamento das mídias diante dessa problemática. Segundo a escritora Djamila Ribeiro, "Para que possamos atuar em uma situação, precisamos primeiro, tirá-la da invisibilidade". Sob tal perspectiva, é notório que não vem sendo abordado, assim, criando uma censura e como consequência surge a desvalorização desse problema.

Sendo assim, é primordial a dissolução dessa problemática. Diante dessa análise, o Governo Federal, órgão de maior instância no cenário brasileiro, deve elaborar campanhas com o intuito de conscientizar sobre os valores da herança africana no Brasil. Assim, a sociedade alcançará a utopia de More.