Diante desse cenário, é lícito postular a negligência governamental como impulsionadora desconstrução de valores hereditários dos afros-descendentes. Nesse sentido, para o pensador Zygmunt Bauman, uma instituição quando deixa de ser sua função original é considerada em um estado "zumbi". Sob esse viés, percebe-se que este conceito se concretiza no contexto hodierno, uma vez que a origem da desvalorização da identidade dos negros, encontra-se, indubitavelmente, na inércia da máquina pública, isto é, o Estado não garante a proteção das tradições africanas no Brasil, como costumes e crenças, a exemplo da capoeira e da umbanda. Consequentemente, fortalecendo a má construção de entendimento em relação aos povos africanos, como a discriminação dessa parcela. Logo, enquanto o poder público se mantiver negligente, difícil será intervir a visão preconceituosa da sociedade.
Ademais, denuncia-se a assimetria social como agravante da falta de reconhecimento dos legados das pessoas afro-brasileiras. Acerca disso, de acordo com o ilustre renomado Ariano Suassuna, que existe uma injustiça secular capaz de dividir o Brasil em duas vertentes: a dos privilegiados e a dos despossuídos. Nessa lógica, a parcela expressiva do "despossuídos" seria os negros de descendência africana, visto que não são tratados de forma igualitária, como é assegurado nas premissas constitucionais, como o direito à participação em ações políticas. Por conseguinte, o corpo social é de majoritário descaso, ou seja, cria uma segregação étnica-racial. Vista disso, é inadmissível que esse cenário continue a pendurar.
Diante do exposto, nota-se a necessidade de mitigar os entraves associados à conservação de valores raciais. Portanto, cabe ao Governo Federal–instância máxima administrativa – fazer políticas públicas que assegurem a valorização de memórias dos negros, como a liberdade cultural, por meio de capital investir. A fim de deixar essa caracterização preconceituosa em relação aos africanos no Brasil.
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C1 norma-padrão
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com estrutura sintática mediana para o grau de escolaridade exigido, porém com alguns desvios morfossintáticos, de pontuação, de grafia ou de emprego do registro adequado ao tipo textual.
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C2 Compreensão da proposta
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.
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C3 seleção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, ou seja, os argumentos, embora ainda possam ser previsíveis, estão organizados e relacionados de forma consistente ao ponto de vista defendido e ao tema proposto, e há indícios de autoria.
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C4 construção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
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C5 Proposta de Intervenção
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora, de forma mediana, pouco consistente, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
Erros incluem "postos à inexistência" (corrigir para "postas na"), falta de coesão em "intervir a visão" (usar "intervir na visão"), e ausência de detalhamento no meio da proposta de intervenção.
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