Thomas More em sua obra "Utopia" apresenta uma sociedade perfeita, caracterizada pela ausência de mazelas. No entanto ao se analisar a conjuntura brasileira vê se uma oposição ao texto ao texto precedido pela presença de desafios para valorização da herança africana no Brasil; um pais composto em sua maioria por pessoas afro-descendentes.Tais desafios são, o preconceito racial e a falta de representatividade de personalidades negras no pais.
Em primeiro plano, evidencia-se a discriminação com a população negra, como o primeiro desafio para a valorização da herança africana no Brasil.Gustavo Pereira Marques, mais conhecido pelo seu nome artístico Djonga, é um rapper negro que expõe em suas letras vários problemas socias entres eles o preconceito racial, enraizado no pais desde a colonização.Expondo a realidade do Brasil, Djonga expressa na música, o impacto que o preconceito gera na identidade africana.
Ademais, é percebido a falta de reconhecimento de artistas negras no pais.Diário de uma favelada é uma autobiografia da escritora Carolina de Jesus que conta seu sofrimento sendo uma negra periférica, com pouco reconhecimento. Lázaro Ramos, apesar de ganhar espaço na televisão, não é reconhecido por nenhuma de suas obras literárias. Com esses caso podemos perceber que as personalidades negras são excluídas da cultura, apagando a herança africana.
Portanto, fica evidente que o preconceito racial e a falta de representatividade são desafios para a valorização da herança africana no Brasil, e precisam ser enfrentados.Para isso o MIR ( Ministério da Igualdade Racial) que tem a função de promover a igualdade entre todas as raças deve promover campanhas de igualdade racial por meio de panfletos palestras com a finalidade de desenraizar o preconceito; Junto com o Minc que deve promover apresentação de herança africana , transformando assim a sociedade em uma sociedade perfeita coma apresentada por Thomas em sua obra "Utopia".