- 29 Dez 2024, 21:45
#140435
Na música "Happy Nation", da banda Ace of Base, é retratado um desejo por uma realidade igualitária e fraterna, em que o bem-estar coletivo é o objetivo maior. Todavia, no Brasil hodierno, o anseio demonstrado na canção está distante de ser executado, haja vista a persistência de desafios para a valorização da herança africana e, por sua vez, contribui com o esquecimento de uma parte da cultura nacional. Nessa perspectiva, pode-se apontar como causadores desse problema: o fator histórico e a omissão governamental.
A princípio, observa-se uma matriz temporal como perpetuadora da conjuntura em destaque. Nesse contexto, durante o período colonial português, as representações trazidas por pessoas da África foram hostilizadas e esteriotipadas, já que eram tidas como perigosas. Diante do exposto, no cenário atual, o mesmo pensamento evidenciado continua presente socialmente, pois a herança africana foi caracterizada e inferiorizada para apagá-la da história do país e, por consequência, atenuar sua relevância comunitária. Notoriamente, a prova é a entrevista realizada pelo Jornal Unesp, cujo o assunto descreve a carência de aulas direcionadas à cultura afro-brasileira. Logo, em razão do preconceito contido na questão, o entrave é agravado.
Outrossim, o desmazelo da instância federativa corrobora na dificuldade de uma solução para o empecilho. Sob tal ótica, conforme Norberto Bobbio - expoente filósofo italiano - na sua obra "Dicionário da Política": "O Estado deve garantir a lei, para que a população usufrua na prática". Contudo, a máquina pública não assegura o direito de disseminação da herança africana como conhecimento da identidade cidadã, visto que ele é um órgão predominantemente centrado na exaltação branca e, por conseguinte, atua no confinamento dessa memória. Dito isso, a comprovação é a desvalorização de livros escritos por pessoas negras ou com conteúdos referentes a preservação desse legado. Dessa forma, com o descaso da instituição republicana, o óbice é levado adiante.
Portanto, com urgência, é preciso desconstruir a negligência estatal e o aparato secular vigentes na situação. Para tanto, cabe ao Governo Federal - o qual é responsável pela justiça - por meio do Ministério da Educação, a distribuição de itinerários escolares voltados a contação de histórias sobre a cultura afro-brasileira, com o intuito de evitar seu desaparecimento. Ademais, é crucial que o Ministério da Comunicação - detentor da ação informativa - mediante a adesão de propagandas televisivas em horários nobres de canais, como a "TV Globo", para a discussão da importância da herança africana, a fim de reduzir a desvalorização. Desse modo, espera-se uma realidade semelhante à música "Happy Nation".
A princípio, observa-se uma matriz temporal como perpetuadora da conjuntura em destaque. Nesse contexto, durante o período colonial português, as representações trazidas por pessoas da África foram hostilizadas e esteriotipadas, já que eram tidas como perigosas. Diante do exposto, no cenário atual, o mesmo pensamento evidenciado continua presente socialmente, pois a herança africana foi caracterizada e inferiorizada para apagá-la da história do país e, por consequência, atenuar sua relevância comunitária. Notoriamente, a prova é a entrevista realizada pelo Jornal Unesp, cujo o assunto descreve a carência de aulas direcionadas à cultura afro-brasileira. Logo, em razão do preconceito contido na questão, o entrave é agravado.
Outrossim, o desmazelo da instância federativa corrobora na dificuldade de uma solução para o empecilho. Sob tal ótica, conforme Norberto Bobbio - expoente filósofo italiano - na sua obra "Dicionário da Política": "O Estado deve garantir a lei, para que a população usufrua na prática". Contudo, a máquina pública não assegura o direito de disseminação da herança africana como conhecimento da identidade cidadã, visto que ele é um órgão predominantemente centrado na exaltação branca e, por conseguinte, atua no confinamento dessa memória. Dito isso, a comprovação é a desvalorização de livros escritos por pessoas negras ou com conteúdos referentes a preservação desse legado. Dessa forma, com o descaso da instituição republicana, o óbice é levado adiante.
Portanto, com urgência, é preciso desconstruir a negligência estatal e o aparato secular vigentes na situação. Para tanto, cabe ao Governo Federal - o qual é responsável pela justiça - por meio do Ministério da Educação, a distribuição de itinerários escolares voltados a contação de histórias sobre a cultura afro-brasileira, com o intuito de evitar seu desaparecimento. Ademais, é crucial que o Ministério da Comunicação - detentor da ação informativa - mediante a adesão de propagandas televisivas em horários nobres de canais, como a "TV Globo", para a discussão da importância da herança africana, a fim de reduzir a desvalorização. Desse modo, espera-se uma realidade semelhante à música "Happy Nation".