Quando analisamos o passado, vemos que o Brasil teve seu território invadido por portugueses em 1500, sendo que nele já habitava povos indígenas e quilombolas. Entretanto, contra sua vontade, essa população foi catequizada e substituídos por escravos trazidos do continente africano por serem mais 'baratos'. Isso resultou na morte de milhares de vítimas por doenças e exploração dos europeus. Até os dias atuais, há desafios para valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil devido à esse fato histórico, resultando em suas terras invadidas e a morte desses povos nativos.
A princípio, para essa população, a natureza é o seu maior tesouro. É nela que plantamos, colhemos, alimentamos-nos e possuímos um ambiente propício para habitar. Todavia, essas terras não possuem o reconhecimento e preservação necessária vinda do Estado. Muitas são invadidas e exploradas em razão de expandir o agronegócio e a industrialização. Assim sendo, diversas vítimas são prejudicadas e perdem sua habitação forçadamente.
Alem disso, seguindo essa mesma base, junto com ameaça de seus territórios, comunidades tradicionais ao tentarem lutar pela sua proteção, são covardemente assassinados, com seus direitos ignorados. Mais precisamente, menos de 5% de brasileiros pertencentes a esse grupo estão vivos e o número vem diminuindo gradativamente.
Logo, resta saber se o Governo Federal está ciente e propenso a buscar melhorias nesse quesito junto com o ministério do Meio Ambiente para redução de mortes de povos indígenas e de comunidades tradicionais, a fim de voltar a preservação, segurança e o reconhecimento de suas terras nativas. Dessa maneira, também, trazer maior visibilidade na mídia e escolas para conscientização da população sobre sua importância.