"O importante não é viver, mas viver bem." Conforme o filósofo Platão, a condição de vida tem grande relevância, transcendo a própria existência. Todavia, no Brasil essa não é a realidade diante dos deserto alimentares, problema persistente entre indivíduos de áreas urbanas e rurais. Visto que, os desafios enfrentados tem como principais causas os valores exorbitantes e a falta de infraestrutura, que levam ao maior consumo de ultraprocessados.
Certamente, o alto preço de alimentos saudáveis contribuem para a dependência em alimentos artificiais. A Revolução Industrial deu início a um mundo sistemático baseado em lucros. Análogo a isso, na sociedade atual, a base de cultivo brasileiro é o agronegócio, que faz com que comidas saudáveis cheguem ao povo com um valor maior, uma vez que alimentos industrializados tem um custo menor, se tornando mais acessível à população de baixa renda.
Ademais, a falta de mercados e feiras em certas regiões também contribuem para a má alimentação da população. Segundo a filósofa Hanna Arendt, a sociedade tende a ignorar um problema frequente que não é resolvido, agravando a situação. Nessa perspectiva, a falta de investimentos governamentais piora o caso dos desertos alimentares. Diante disso, algo deve ser feito para reverter o problema.
Portanto, cabe ao governo por meio de programas e bons investimentos, apoiar a produção em pequena escala, promovendo a agricultura familiar e garantindo que alimentos locais cheguem de forma acessível à população. Assim será possível incluir tal fator na pauta governamental, a fim de acabar com os desertos alimentares.