Na Constituição, o artigo 3° apresenta que é dever da República eliminar a pobreza e minimizar as desigualdades sociais. Entretanto, o cenário brasileiro mostra que essa promessa persiste apenas na teoria. Diante disso, pode-se afirmar que as principais causas do problema são a desigualdade histórica e a baixa qualidade de educação.
Primeiramente, é evidente que a desigualdade social no Brasil tem origem histórica, estando atrelada aos processos de colonização, escravidão e urbanização mal planejada. Um exemplo foi o que ocorreu durante a República da Espada, quando o governo, para modernizar a cidade do Rio de Janeiro, expulsou a população local, que morava em cortiços. Assim essas pessoas foram morar nas encostas de morros, originando as primeiras favelas. Com isso, percebe-se que boa parte da população sofre devido às desigualdades sociais promovidas no passado.
Em segundo lugar, a educação é um dos três pilares para um bom IDH. Todavia, muitos brasileiros não têm acesso ao ensino básico ou de qualidade, visto que conforme a PISA, entre 122 países, o Brasil ocupa o 88° lugar. Como consequência, assim como diz o cantor Gabriel Pensador em sua música "Até quando" ao tentar possuir um emprego, é exigido um bom ensino básico. Sendo assim, sem uma boa educação, muitos indivíduos não têm a oportunidade de melhorar sua qualidade de vida.
Portanto, a desigualdade social é uma realidade brasileira que precisa ser enfrentada. Dessa forma, o governo deve melhorar abrir mais oportunidades de empregos e trabalhar na infraestrutura das áreas mais pobres, investindo em obras públicas, educação, saúde e segurança. Além disso, deve manter programas como o Bolsa Família, para que assim, a igualdade social se materialize.

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