Aldous Huxley defende " Os fatos não deixam de existir só porque são ignorados". Tal perspectiva é verificada no desafio de reduzir a desigualdade entre as regiões do Brasil, que é um problema antigo, mas que se mantém na sociedade, portanto, afeta milhões de pessoas. Nesse contexto, percebe-se a configuração de um conplexo problema, que se enraíza na desigualdade social e na falta de representatividade.
Nesse cenário, em primeiro plano, é preciso atentar para a desigualdade social presente na questão. A "isonomia" é a garantia de oportunidades iguais, mesmo em condições diferentes. No entanto, a realidade é pouco isonômica no desafio de reduzir a desigualdade entre as regiões Brasileiras, visto que, a oportunidade para algumas regiões são escassos. Assim, percebe-se a urgência de proporcionar oportunidades para todas as regiões.
Ademais,a falta de representatividade ainda é um grande empasse. Chimamanda Adichie alerta que esteriótipos limitam o pensamento humano. Tais esteriótipos crescem na lacuna de representatividade que gera o desafio de reduzir as desigualdade entre as regiões do Brasil, visto que não há representatividade de liderança tanto na mídia quanto na política de forma suficiente a comunicar igualdade. Dessa forma, para deixar de limitar o pensamento é preciso quebrar esses padrões, por meio de representação de narrativas plurais.
Portanto, urge que o problema seja dissolvido. Para isso, o governo federal deve criar uma agenda econômica mais democrática, por meio da destinação de recursos para certas regiões, a fim de reverter a desigualdade social que se instala no desafio de reduzir as desigualdade entre as regiões do Brasil. Tal ação pode, ainda, conter uma divulgação midiática, para que a população tome conhecimento. Paralelamente, é preciso intervir sobre a lacuna de representatividade presente na questão. Assim, os fatos não serão ignorados e poderão deixar de existir.