- 30 Out 2023, 11:49
#123873
A Declaração Universal dos Direitos Humanos prevê que todas as pessoas são iguais em dignidade e direitos, estando entre seus preceitos à dignidade a plena segurança alimentar. Entretanto, tal aspecto de exercício da plena dignidade cidadã é irrealizável para uma quantidade expressiva de cidadãos brasileiros, sendo essa uma problemática crescente no cenário nacional. Assim, se atribui a característica de urgência ao auxílio à parcela popular em situação de fome, em meio a um país com altos índices de desperdício relacionado à cultura consumista e produção alimentícia em massa — ligada a uma má distribuição desse recurso.
Sob esse viés, o livro “Vidas Secas” de Graciliano Ramos apresenta uma família nordestina em situação de miséria e fome, ao ponto de, em determinado momento da trama, ser forçada a usar seu próprio papagaio de estimação como alimento. Analogamente, no cenário contemporâneo, tornou-se comum ver indivíduos que optam por medidas extremas a fim de garantir a própria alimentação, a exemplo da submissão a serviços análogos ao escravagismo e a busca por restos descartados em condições insalubres — uma vez que, apesar da farta disponibilidade de alimentos em território nacional devido à grande produção interna, há um progressivo encarecimento desse recurso, o que o torna menos acessível às camadas mais economicamente vulneráveis.
Além disso, com o forte enraizamento da cultura consumista na sociedade brasileira, consolidou-se a ideia de quantidade em favor do sucesso, nesse contexto, associando a abundância de alimentos e aquisição exacerbada à realização individual. Dessa forma, fomentando a produção diária de toneladas de restos de alimentos descartados, tais que, em boas condições, alimentariam milhares de cidadãos em situação de insegurança alimentar no país — como a família apresentada em “Vidas Secas”.
Em suma, é imprescindível a ação do Estado para o cumprimento da dignidade dos indivíduos, assegurada na Declaração Universal dos Direitos Humanos, na construção de restaurantes populares acessíveis à população em situação de fome, por meio da dedicação de verbas à sua construção e continuidade, além do uso das mídias sociais para a conscientização da população acerca do desperdício de alimentos. Por consequência, distanciando o Brasil do mapa da fome e reduzindo os elevados índices de desperdício de alimentos em território nacional.
Sob esse viés, o livro “Vidas Secas” de Graciliano Ramos apresenta uma família nordestina em situação de miséria e fome, ao ponto de, em determinado momento da trama, ser forçada a usar seu próprio papagaio de estimação como alimento. Analogamente, no cenário contemporâneo, tornou-se comum ver indivíduos que optam por medidas extremas a fim de garantir a própria alimentação, a exemplo da submissão a serviços análogos ao escravagismo e a busca por restos descartados em condições insalubres — uma vez que, apesar da farta disponibilidade de alimentos em território nacional devido à grande produção interna, há um progressivo encarecimento desse recurso, o que o torna menos acessível às camadas mais economicamente vulneráveis.
Além disso, com o forte enraizamento da cultura consumista na sociedade brasileira, consolidou-se a ideia de quantidade em favor do sucesso, nesse contexto, associando a abundância de alimentos e aquisição exacerbada à realização individual. Dessa forma, fomentando a produção diária de toneladas de restos de alimentos descartados, tais que, em boas condições, alimentariam milhares de cidadãos em situação de insegurança alimentar no país — como a família apresentada em “Vidas Secas”.
Em suma, é imprescindível a ação do Estado para o cumprimento da dignidade dos indivíduos, assegurada na Declaração Universal dos Direitos Humanos, na construção de restaurantes populares acessíveis à população em situação de fome, por meio da dedicação de verbas à sua construção e continuidade, além do uso das mídias sociais para a conscientização da população acerca do desperdício de alimentos. Por consequência, distanciando o Brasil do mapa da fome e reduzindo os elevados índices de desperdício de alimentos em território nacional.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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