A Constituição Federal de 1988 tem como intuito assegurar os direitos básicos dos cidadãos brasileiros, como a educação, a cultura e a segurança. Entretanto, esses direitos não são garantidos diante da problemática da desvalorização da herança africana. Por certo, a negligência governamental e a omissão social são as principais causas da persistência desse cenário.
Em primeiro lugar, é importante destacar a ineficiência da ação estatal em relação à desvalorização dessa cultura. Sob essa perspectiva, o filósofo John Locke argumenta que "Cabe ao Estado fornecer medidas que garantam o bem-estar coletivo", por outro lado, a realidade da nossa sociedade diz o contrário, mostrando que governo não implementa aulas educacionais sobre a cultura africana nas escolas, fazendo com que a maioria dos descendentes negros não conheçam suas histórias. Dessa forma, a sociedade é os descendentes africanos só conhecem o básico da sua história que é a escravidão, que são mencionados nos livros de história.
Além disso, a omissão social diante dessa desvalorização cultural africana é a principal causa da repercussão dessa situação. Neste contexto, a filósofa Hannah Arendt discute a importância da responsabilidade individual e coletiva andem juntas para garantir o bem comum em nossa comunidade. Desse modo, observa-se que grande parte da população tem desinteresse e falta de responsabilidade diante dessa temática e isso faz com que as gerações futuras não conheçam o mínimo da cultura desse povo.
Diante dos fatos mencionados, é essencial implementar medidas que venham combater essa situação. Portanto, cabe ao governo promover campanhas de conscientização popular, por meio de oficinas educacionais e comerciais televisivos, a fim de diminuir os impactos gerados por esse problema. Além disso, a mídia deve ampliar a divulgação sobre essa temática para pressionar o governo e conscientizar a população. E logo, teremos a valorização dessa herança em nossa cultura e sociedade.