A violência contra a mulher é algo que está enraizado na sociedade brasileira há muito tempo. E apesar de existirem leis que punam qualquer tipo de violência contra as mulheres, ela ainda vem persistindo até os dias atuais, pois, desde o começo dos tempos a mulher é idealizada como "sexo frágil", o que contribui com a violência contra ela, e muitas vezes o governo é ineficiente ao punir tais crimes.
De acordo com a professora Patrícia Rezende, da Universidade de Brasília, embora existam muitas diferenças biológicas entre os corpos, a ideia da fragilidade feminina é fruto de uma construção social do poder. Desse modo, a mulher passou a ser subalternizada em relação ao homem. Logo, esse grupo vem, constantemente, sofrendo violência, principalmente física, correspondente a 51,68% dos casos. Sendo assim, a idealização feminina como frágil, vem contribuindo para a perpetualização da violência contra a mulher.
Além disso, no Brasil, o sistema condenatório é lento e muitas vezes deficiente ao punir violência de gênero. Entre 2006 e 2011, apenas 33,4% dos processos envolvendo a Lei Maria da Penha foram julgados. Nesse parâmetro, os agressores continuam com seus atos violentos, pois não se sentem intimidados com o sistema punitivo.
Portanto, para a segurança das mulheres e a aplicação da igualdade de gênero, é necessário que o Estado promova campanhas nas redes sociais, crie políticas publicas e implante palestras nas escolas, afim de conscientizar a nação sobre a valorização da mulher. Além de exercer a lei corretamente, aplicando a punição merecida ao agressor, e crie redes de apoio as vítimas. Assim, o governo em conjunto com a comunidade brasileira, promoverá uma sociedade mais harmoniosa e justa para todos.