De acordo com o ideal filosófico de São Tomas de Aquino, todos os indivíduos de uma sociedade democrática possuem a mesma importância, direitos e deveres. No entanto, as pessoas idosas tem sido desvalorizadas e negligenciadas na nossa sociedade. Nesse sentido, observa-se um problema delicado, que tem como causas o individualismo e o preconceito.
Dessa forma, em primeira analise, o preconceito é um desafio presente no tema. Para Foucault, a sociedade só considera uma pessoa útil quando esta produzindo. Paralelamente, percebe-se que os idosos estão sendo desvalorizados, tendo em vista que muitos deles estão desempregados, e muitas vezes não conseguem completar tarefas domesticas, por conta do seu estado físico, por exemplo. Logo, é necessário que essa [parcela da população deixe de ser considerada inferior para que esse problema seja superado.
Por outro lado, o individualismo faz com que os idosos sejam excluídos socialmente, por serem pessoas que precisam de cuidados e atenção. Diante disso, Byung Chul diz que o século XXI é tomado pela sociedade de desempenho, onde a empatia é deixada de lado, e assim, pessoas mais velhas são vistas de maneira fragilizada, aumentando essa descriminação dos idosos diante da população. Assim, é necessário o debate sobre a inclusão de pessoas da terceira idade, no quesito de coletividade.
Portanto, é indispensável intervir sobre o problema. Para isso, o Estado deve criar um programa, por meio de entrevistas com famílias brasileiras e idosos, a fim de combater o individualismo presente no tema. Tal ação pode, ainda, ser transmitida nas redes sociais, onde se encontra grande parte dos jovens. Paralelamente, é preciso intervir no preconceito presente na sociedade. Dessa forma, será possível lidar da melhor forma com essa crise, se opondo ao pensamento de Foucalt.