Sabemos que existem inúmeros problemas no meio do mercado de trabalho brasileiro, e um deles que se destaca por ser mais grave e recorrente, é o preconceito que ocorre devido a cultura extremamente machista presente no ambiente de trabalho, o que prejudica a sociedade feminina de diversas formas.
Primeiramente, surge a ideia muito equivocada de que a desigualdade salarial se dá pelo fato das mulheres terem menos estudos do que os homens. Porém, segundo pesquisas, o senso de 2010 comprova que cerca de 6,29% das mulheres tem graduação, enquanto essa porcentagem referente ao público masculino é de 4,51%.
Além dos problemas relacionados ao desempenho do profissional referente ao gênero, tem também uma discriminação devido a cor, visto que, as mulheres brancas com ensino superior que ocupa o mesmo cargo que os homens brancos, devem ganhar em média 60% do salário dos homens. Enquanto as mulheres negras enfrentam uma situação bem mais desfavorável, tendo menos de 49% desse salário.
Se faz necessário implementar novas iniciativas privadas, afim de promover a igualdade de gênero no mercado de trabalho, fazendo também a incentivação a conscientização da sociedade para promover uma cultura que seja mais igualitária. Deste modo o Ministério do trabalho, entra com a implementação de regras para que o valor salarial seja igual independente do gênero, desde que ocupem os mesmos cargos.