- 03 Fev 2023, 21:59
#108955
O aprimoramento dos algoritmos de aprendizagem de máquina vem permitindo às empresas usufruírem deste recurso para oferecer uma melhor experiência para seus usuários. Assim, os dados dos clientes são processados por ferramentas próprias e de terceiros para serem filtrados, treinados e, posteriormente, servirem de base para que entrega resultados satisfatórios. No entanto, esse cruzamento de informações fora do escopo da plataforma coloca em pauta o limite da privacidade dos clientes e a confiança deste ambas as partes.
Em primeiro ponto, o aumento da demanda pelo processamento de dados levam instituições a fecharem parcerias com outras especializadas nesses recursos, a fim de que os dados processados sejam usados como meio propulsor para maior satisfação de seu produto. Para isso, os seus consumidores devem concordar com a política de privacidade e os termos de uso da plataforma — que insta no formulário de cadastro —, constando para quais parceiros serão entregues seus dados e quais são. Embora com o consentimento, essa ruptura na barreira de circulação dos dados não só exigem das empresas, mas também dos clientes, confiança nesses serviços terceirizados.
Ademais, essa confiabilidade possui caráter limitado, visto que esses servidores podem utilizar-se de outros produtos externos, aumentando a cadeia de entidades e dificultando traçar o caminho por onde as informações trafegam; e ainda que estejam criptografados — exigido pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD 13.709/2018) —, a segurança deve ser revertida para que os dados reais sejam contemplados pelas partes. Desse modo, se houver falha de segurança em algum desses serviços, e esta for explorada, não só as companhias serão afetadas, mas os usuários principalmente; e no pior dos casos não se saberá onde ocorreu o vazamento.
Por fim, segundo pesquisa do Pew Research Center dos Estados Unidos, 74% das pessoas não leem as políticas de privacidade, portanto, não sabem como o serviço utiliza suas informações. Logo, cabe ao usuário ser cauteloso quanto às informações que disponibiliza na rede, verificando sempre os termos de contrato. Ainda assim, as empresas, mesmo investindo em segurança, cada vez mais estarão buscando otimizar seus processos produtivos, e, para isso, recorrerão a serviços de terceiros, compartilhando suas informações.
Em primeiro ponto, o aumento da demanda pelo processamento de dados levam instituições a fecharem parcerias com outras especializadas nesses recursos, a fim de que os dados processados sejam usados como meio propulsor para maior satisfação de seu produto. Para isso, os seus consumidores devem concordar com a política de privacidade e os termos de uso da plataforma — que insta no formulário de cadastro —, constando para quais parceiros serão entregues seus dados e quais são. Embora com o consentimento, essa ruptura na barreira de circulação dos dados não só exigem das empresas, mas também dos clientes, confiança nesses serviços terceirizados.
Ademais, essa confiabilidade possui caráter limitado, visto que esses servidores podem utilizar-se de outros produtos externos, aumentando a cadeia de entidades e dificultando traçar o caminho por onde as informações trafegam; e ainda que estejam criptografados — exigido pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD 13.709/2018) —, a segurança deve ser revertida para que os dados reais sejam contemplados pelas partes. Desse modo, se houver falha de segurança em algum desses serviços, e esta for explorada, não só as companhias serão afetadas, mas os usuários principalmente; e no pior dos casos não se saberá onde ocorreu o vazamento.
Por fim, segundo pesquisa do Pew Research Center dos Estados Unidos, 74% das pessoas não leem as políticas de privacidade, portanto, não sabem como o serviço utiliza suas informações. Logo, cabe ao usuário ser cauteloso quanto às informações que disponibiliza na rede, verificando sempre os termos de contrato. Ainda assim, as empresas, mesmo investindo em segurança, cada vez mais estarão buscando otimizar seus processos produtivos, e, para isso, recorrerão a serviços de terceiros, compartilhando suas informações.