Primeiramente, é preciso destacar que o descaso Estatal intensifica o problema. Nesse sentido, segundo o filósofo inglês Thomas Hobbes, é dever do Estado garantir meios que auxiliem o progresso de toda coletividade. Entretanto, nota-se que o governo brasileiro rompe com essa ideia ao não promover cultura para todos os cidadãos no país, que pode ser averiguado na carência de políticas públicas destinadas a esse grupo. Consequentemente, sem o amparo do poder público, pessoas sem acesso a meios culturais não tem um mudança em seu estado social.
outrossim, a omissão social diante da ausência de cultura contribui para sua perpetuação. Nesse âmbito, a filósofa Hannah Arendt, em sua teoria da “Banalidade do Mal”, sustenta que a sociedade se cala perante determinados problemas sociais, o que acaba por naturalizar situações problemáticas. Sob esse viés, é notório a incidência do pensamento de Arendt na situação do difícil acesso à cultura para promover a alteração social, já que a maioria da sociedade enxerga algumas manifestações culturais como algo banal e de baixa relevância, sendo escassas a discussão discursão acerca desse tema. Com isso, há uma normalização do preconceito contra indivíduos que buscam uma modificação social através da cultura e pouca pressão da sociedade no governo para a mudança desse paradigma, o que contribuiu para a persistência do imbróglio.
Por fim, cabe ao Estado - detentor de recursos para a transformação social - promover campanhas de conscientização popular, como “A Cultura Transforma”, por meio de oficinas educativas e comerciais televisivos, a fim de mitigar os impactos da inexistência de cultura na vida de muitas pessoas e proporcionar uma mudança social . Além disso, a mídia deve ampliar a divulgação sobre essa temática para pressionar o governo a superar a inércia diante do problema. Assim, o Brasil chegará mais perto do padrão descrito por More em sua obra.
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C1 norma-padrão
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com boa estrutura sintática, com poucos desvios de pontuação, de grafia e de emprego do registro exigido.
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C2 Compreensão da proposta
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.
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C3 seleção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, ou seja, os argumentos, embora ainda possam ser previsíveis, estão organizados e relacionados de forma consistente ao ponto de vista defendido e ao tema proposto, e há indícios de autoria.
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C4 construção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
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C5 Proposta de Intervenção
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora, de forma mediana, pouco consistente, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
Para melhorar a competência gramatical, revise o uso de maiúsculas em "Estatal" e "outrossim", e corrija o erro em "não tem um mudança" para "não têm uma mudança". Na organização dos argumentos, evite repetições como “discursão” que deveria ser “discussão”. Reforce a proposta de intervenção detalhando mais sobre como as campanhas e a mídia podem efetivamente alcançar diferentes públicos. Isso fortalecerá a clareza da ação sugerida.
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