- 29 Jun 2024, 16:44
#130911
“O cidadão invisível” trata da desvalorização de alguns indivíduos na sociedade
brasileira. A crítica de Dimenstein é verificada na questão do diagnóstico tardio de autismo no Brasil, que negligencia os cidadãos que sofre de transtorno do espectro autista. Nesse contexto, percebe-se a configuração de um complexo problema, que se enraíza na ineficiência governamental e na invibilização.
Dessa forma, em primeira ánalise, a omissão governamental é um desafio presente no problema. Para Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar dos cidadãos. Porém, tal responsabilidade não está sendo honrada quanto à falha do vagoroso tratamento de autista, visto que na maioria dos casos o governo não estabelece medidas para melhoria de infraestuturas dedicada a esses indivíduos . Assim, para que tal bem-estar seja usufruído, o Estado precisa sair da inércia em que se encontra.
Além disso, vale ressaltar que o silenciamento influencia fortemente o problema. Foucault explica a estratégia de silenciar determinados assuntos para que
estruturas de poder sejam mantidas. De fato, o silenciamento mantém tais
estruturas por meio da dificuldade do diagnóstico autista, uma vez que infelizmente esse tipo de assunto e tratado como supérfluo por grande parte da população . Assim, é preciso diálogo massivo sobre o panorama, mesmo que ele
venha a reconfigurar tais estruturas.
Portanto, faz-se necessária uma intervenção pontual. Para isso, o governo federal deve criar uma agenda específica para o tema, por meio da organização de fundos e projetos, a fim de reverter a inércia estatal que afeta a dificuldade do diagnóstico tardio de autismo. Tal ação pode, ainda, conter consultas públicas para entender as reais necessidades da população. Paralelamente, é preciso intervir sobre a invibilização presente no cenário. Dessa forma, o Brasil poderá ter menos "cidadãos de papel", como defendeu Dimenstein.
brasileira. A crítica de Dimenstein é verificada na questão do diagnóstico tardio de autismo no Brasil, que negligencia os cidadãos que sofre de transtorno do espectro autista. Nesse contexto, percebe-se a configuração de um complexo problema, que se enraíza na ineficiência governamental e na invibilização.
Dessa forma, em primeira ánalise, a omissão governamental é um desafio presente no problema. Para Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar dos cidadãos. Porém, tal responsabilidade não está sendo honrada quanto à falha do vagoroso tratamento de autista, visto que na maioria dos casos o governo não estabelece medidas para melhoria de infraestuturas dedicada a esses indivíduos . Assim, para que tal bem-estar seja usufruído, o Estado precisa sair da inércia em que se encontra.
Além disso, vale ressaltar que o silenciamento influencia fortemente o problema. Foucault explica a estratégia de silenciar determinados assuntos para que
estruturas de poder sejam mantidas. De fato, o silenciamento mantém tais
estruturas por meio da dificuldade do diagnóstico autista, uma vez que infelizmente esse tipo de assunto e tratado como supérfluo por grande parte da população . Assim, é preciso diálogo massivo sobre o panorama, mesmo que ele
venha a reconfigurar tais estruturas.
Portanto, faz-se necessária uma intervenção pontual. Para isso, o governo federal deve criar uma agenda específica para o tema, por meio da organização de fundos e projetos, a fim de reverter a inércia estatal que afeta a dificuldade do diagnóstico tardio de autismo. Tal ação pode, ainda, conter consultas públicas para entender as reais necessidades da população. Paralelamente, é preciso intervir sobre a invibilização presente no cenário. Dessa forma, o Brasil poderá ter menos "cidadãos de papel", como defendeu Dimenstein.