- 08 Ago 2024, 23:54
#132367
Na obra "Raízes do Brasil", o sociólogo Sérgio Buarque de Holanda destaca o egoísmo presente na sociedade brasileira, no qual os cidadãos tendem a priorizar interesses particulares ao invés do bem-estar coletivo. De maneira análoga, ao analisar essa visão no contexto atual do país, observam-se dificuldades em estimular a doação de sangue pela população, já que os cidadãos frequentemente priorizam suas necessidades imediatas. Dessa forma, é crucial examinar as adversidades causadas: a falta de informação de atualizadas na comunidade contemporânea e as medidas preconceituosas a qual ainda existem para a doação de sangue por homossexuais.
Sob esse viés, é válido ressaltar que a desinformação é um empecilho significativo para a doação ao banco sanguíneo. Nesse contexto, na década de 80, o escritor Herbert de Souza, hemofílico, contraiu HIV devido a transfusões de sangue não testadas adequadamente, resultando em AIDS. Em contrapartida, é notório que, na época atual, no Brasil, as coisas mudaram consideravelmente, e os profissionais encarregados são treinados com eficiência para detectar qualquer alteração na avaliação sanguínea. No entanto, a população ainda teme situações semelhantes, doando o fluido apenas em emergências ou evitando a doação por falta de esclarecimentos, reduzindo o índice de contribuintes. Logo, torna-se evidente a urgência de mudanças para essa conjuntura na sociedade contemporânea.
Além disso, é fundamental destacar como o preconceito está presente em uma causa que deveria ser benéfica para a sociedade. Diante desse contexto, em 2017, a Agência África criticou a situação da doação de sangue no Brasil, afirmando que o país desperdiça mais de um caminhão por dia devido ao preconceito. Em paralelo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) justificou que pessoas gays deveriam ter um período superior de restrição sexual para doação de sangue, alegando maior propensão a doenças transmissíveis com base no estereótipo de promiscuidade. Dessa forma, percebe-se o intenso conservadorismo presente na área de saúde, diminuindo ainda mais o número de voluntários que poderiam realizar essa solidariedade ao próximo. Diante desse quadro, é nítido que uma grande mudança nesse viés brasileiro é necessária.
Portanto, é essencial implementar medidas eficazes para aprimorar a promoção do auxílio voluntário de plasma no país. Por isso, o Ministério da Educação, em parceria com o da Saúde (MS), deve promover palestras regulares nas escolas em aulas dedicadas à qualidade de vida pública, conduzidas por profissionais dos hemocentros, para conscientizar e alertar crianças, adolescentes e pais sobre a importância da doação de sangue e como essa ação pode salvar vidas. Ademais, o Poder Judiciário, por meio de pareceres à Câmara Federal, tem de buscar a reformulação das medidas exigidas pelo MS aos indivíduos homossexuais, igualando as restrições e promovendo políticas mais inclusivas e informativas, para que todos os cidadãos, sintam-se encorajados e seguros para contribuir com a doação de sangue. Com isso tais ações não apenas informam, mas também inspiram um maior compromisso com o bem-estar da população, fomentando uma cultura de solidariedade e responsabilidade social.
Sob esse viés, é válido ressaltar que a desinformação é um empecilho significativo para a doação ao banco sanguíneo. Nesse contexto, na década de 80, o escritor Herbert de Souza, hemofílico, contraiu HIV devido a transfusões de sangue não testadas adequadamente, resultando em AIDS. Em contrapartida, é notório que, na época atual, no Brasil, as coisas mudaram consideravelmente, e os profissionais encarregados são treinados com eficiência para detectar qualquer alteração na avaliação sanguínea. No entanto, a população ainda teme situações semelhantes, doando o fluido apenas em emergências ou evitando a doação por falta de esclarecimentos, reduzindo o índice de contribuintes. Logo, torna-se evidente a urgência de mudanças para essa conjuntura na sociedade contemporânea.
Além disso, é fundamental destacar como o preconceito está presente em uma causa que deveria ser benéfica para a sociedade. Diante desse contexto, em 2017, a Agência África criticou a situação da doação de sangue no Brasil, afirmando que o país desperdiça mais de um caminhão por dia devido ao preconceito. Em paralelo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) justificou que pessoas gays deveriam ter um período superior de restrição sexual para doação de sangue, alegando maior propensão a doenças transmissíveis com base no estereótipo de promiscuidade. Dessa forma, percebe-se o intenso conservadorismo presente na área de saúde, diminuindo ainda mais o número de voluntários que poderiam realizar essa solidariedade ao próximo. Diante desse quadro, é nítido que uma grande mudança nesse viés brasileiro é necessária.
Portanto, é essencial implementar medidas eficazes para aprimorar a promoção do auxílio voluntário de plasma no país. Por isso, o Ministério da Educação, em parceria com o da Saúde (MS), deve promover palestras regulares nas escolas em aulas dedicadas à qualidade de vida pública, conduzidas por profissionais dos hemocentros, para conscientizar e alertar crianças, adolescentes e pais sobre a importância da doação de sangue e como essa ação pode salvar vidas. Ademais, o Poder Judiciário, por meio de pareceres à Câmara Federal, tem de buscar a reformulação das medidas exigidas pelo MS aos indivíduos homossexuais, igualando as restrições e promovendo políticas mais inclusivas e informativas, para que todos os cidadãos, sintam-se encorajados e seguros para contribuir com a doação de sangue. Com isso tais ações não apenas informam, mas também inspiram um maior compromisso com o bem-estar da população, fomentando uma cultura de solidariedade e responsabilidade social.
Comentários
Em geral, a redação apresenta um bom domínio da norma-padrão da língua portuguesa. No entanto, há alguns erros gramaticais que precisam ser corrigidos para atingir a nota máxima. Na frase "a falta de informação de atualizadas na comunidade contemporânea", o termo "de atualizadas" está deslocado e não faz sentido na sentença, o que compromete a Competência 1. Além disso, na frase "as medidas preconceituosas a qual ainda existem para a doação de sangue por homossexuais", o uso do pronome "a qual" está equivocado. O correto seria "que ainda existem".
Em relação à Competência 2, o autor compreendeu bem a proposta de redação e desenvolveu o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. A introdução, o desenvolvimento e a conclusão estão claros e bem estruturados.
Para a Competência 3, o autor selecionou, relacionou, organizou e interpretou informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista de forma eficaz. Os argumentos são bem estruturados e defendem claramente o ponto de vista do autor.
Quanto à Competência 4, o autor demonstrou conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. O texto apresenta uma boa coesão e coerência, com elementos conectivos bem empregados.
Por fim, em relação à Competência 5, o autor elaborou uma proposta de intervenção clara e completa, com os elementos necessários: o agente, a ação, o meio e a finalidade. A proposta está relacionada ao tema proposto e é articulada à discussão desenvolvida no texto, respeitando os direitos humanos.
Para melhorar, sugiro revisar a gramática e a estrutura das frases para evitar erros como os mencionados. Além disso, procure sempre revisar o texto antes de finalizá-lo para garantir que todas as ideias estão claras e bem desenvolvidas.
Em relação à Competência 2, o autor compreendeu bem a proposta de redação e desenvolveu o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. A introdução, o desenvolvimento e a conclusão estão claros e bem estruturados.
Para a Competência 3, o autor selecionou, relacionou, organizou e interpretou informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista de forma eficaz. Os argumentos são bem estruturados e defendem claramente o ponto de vista do autor.
Quanto à Competência 4, o autor demonstrou conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. O texto apresenta uma boa coesão e coerência, com elementos conectivos bem empregados.
Por fim, em relação à Competência 5, o autor elaborou uma proposta de intervenção clara e completa, com os elementos necessários: o agente, a ação, o meio e a finalidade. A proposta está relacionada ao tema proposto e é articulada à discussão desenvolvida no texto, respeitando os direitos humanos.
Para melhorar, sugiro revisar a gramática e a estrutura das frases para evitar erros como os mencionados. Além disso, procure sempre revisar o texto antes de finalizá-lo para garantir que todas as ideias estão claras e bem desenvolvidas.
COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com boa estrutura sintática, com poucos desvios de pontuação, de grafia e de emprego do registro exigido.
160
COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.
200
COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, ou seja, os argumentos selecionados estão organizados e relacionados de forma consistente com o ponto de vista defendido e com o tema proposto, configurando-se independência de pensamento e autoria.
200
COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula bem as ideias, os argumentos, as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações.
200
COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.
200