Diante de um cenário de desigualdade no trabalho, nos deparamos com a discriminação das mulheres, um desafio de séculos que se vincula ao machismo e a cultura de submissão da mulher imposta na sociedade.
Segundo a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 23 declara que toda pessoa tem direito ao trabalho e a proteção contra o desemprego, isto é, sem nenhuma distinção, no entanto o retrato do mundo ainda mostra desigualdade salarial, preconceitos inseridos em áreas com predominância masculina, e a romantização de invisibilizar mulheres que fortalece a cultura machista, às deixando em situações de vulnerabilidade, dependência e submissão.
No que se refere a necessidade do protagonismo da mulher, entra a questão racial, um agravante para mulheres prestas em busca de emprego, onde existem padrões racistas a serem quebrados. Podemos observar que em concursos públicos com cargos com candidatos de predominância masculina, como exemplo a área da segurança pública, as vagas para as candidatas femininas é muito menor, assim transparecendo a falta de igualdade já que os parâmetros são de meritocracia.
Para combater essa injustiça o Estado deve mostrar apoio a causas como o feminismo e ao combate ao racismo estrutural, que enfatiza a luta por igualdade de gênero e racial, o empoderamento e a independência, deve-se implementar projetos para capacitar está minoria com o intuito de emancipar, gerar empregos e trabalhar a autoestima desse público que tanto é oprimido em suas diversas formas de violência, fortalecer políticas públicas para que assim seja cumprida a lei que dá direito ao trabalho.