A Constituição de 1988 representa um marco nos direitos fundamentais dos brasileiros, entre eles o direito a igualdade. No entanto, a realidade atual apresenta um contraste evidente, em que os desafios para a valorização da herança africana no Brasil se distancia dos preceitos constitucionais, comprometendo o avanço social do país. Esse cenário evidencia um entrave ao progresso nacional, que precisa ser compreendido a partir da análise dos principais responsáveis por essa problemática, como o Estado e as escolas

Diante disso, é inevitável questionar as atitudes do Estado no combate as exclusões sociais. Segundo os Direitos Humanos, promulgados pela ONU, todos os indivíduos devem ter acesso a igualdade social. No entanto, no Brasil, esse direito ainda enfrenta obstáculos devido a ausência de políticas públicas, onde o Estado não cumpre com seu papel na sociedade. Esse cenário afeta diretamente no âmbito coletivo, uma vez que, o ente governamental ignora as injurias sofridas pelas vítimas do país, limitando o avanço de um grupo homogêneo. Como resultado, o desrespeito a cultura africana, o que reforça o descaso estatal em relação ao assunto abordado.

Outrossim, as escolas também contribuem para a desordem dos desafios para valorização da herança africana no Brasil. Isso ocorre porque os centros de ensino deixam de fixar a importância da cultura africana no Brasil dando pouco crédito ao assunto. Esse cenário se assemelha à realidade distópica imaginada por George Orwell, onde a falta de comprometimento com o bem-estar coletivo compromete o equilíbrio social. Assim, a inércia das escolas impede que a sociedade brasileira conviva em igualdade, efetuando a desvalorização da temática


Portanto, é necessário que o Governo Federal, em parceria com ministério da Educação, implemente campanhas de conscientização com palestras nos centros escolares a fim de realçar a importância desse tema. O Estado também deve promover criações de leis no intuito de punir infratores responsaveis por cometer crime racial. Além disso, a mídia deve não somente assumir o papel de informar, mas o de reforçar o compromisso e o papel do Estado, a fim também de incentivar a população a agir e refletir. Com essas medidas tomadas, é possível construir uma sociedade mais justa e igualitária.