De acordo com o economista e pensador Herman Daly, em sua obra, a economia do desenvolvimento sustentável critica o crescimento econômico ilimitado, considerado insustentável em um planeta de escala finita. Essa prudência é de grande relevância para o contexto atual, pois desafia o paradigma de crescimento sem limites, evitando comprometer as gerações futuras. Por conseguinte, o modelo proposto busca promover o avanço global e produtivo, preservando os recursos naturais e minimizando os impactos ambientais.

Conforme relatório da ONU, “com o aumento da população e o uso de recursos materiais em níveis sem precedentes, os limites do atual modelo dominante de crescimento econômico se tornaram cada vez mais aparentes.” Isso evidencia que a extração de matérias-primas é um fator de grande impacto ecológico. O crescimento desenfreado implica ameaça à estabilidade ambiental, ponderando, por conseguinte, o desmatamento e a poluição de rios, que afetam a população brasileira. Nesse sentido, é de grande necessidade priorizar a sociedade que é vulnerável a essa realidade, promovendo o consumo de forma consciente.

Segundo o Jornal da USP, o crescimento desordenado das cidades tem gerado diversos problemas ambientais, que vêm intensificando, em escala global, a desigualdade social nas regiões periféricas. Fatores como investimento público insuficiente e concentração econômica interferem diretamente na organização e no crescimento urbano. Além disso, a ocupação irregular gera custos elevados e amplia as desigualdades socioeconômicas. Para mitigar tais impactos, é de grande necessidade investir em um zoneamento eficiente e garantir o acesso universal ao saneamento básico.

Portanto, é de grande transcendência que o poder público, em parceria com instituições de pesquisa, implemente medidas cautelosas e sustentáveis para a progressão do desenvolvimento do país, incluindo a substituição por energias limpas, a expansão de áreas verdes urbanas e a criação de programas de incentivo à reciclagem.