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Por WagnerNeto
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Hodiernamente, está em voga discussão a respeito de possíveis prejuízos que a pandemia do Covid-19 possa ter causado ou causará à educação brasileira. A bem da verdade, tal calamidade pública ensejou inúmeros danos sociais, os quais consumirão muito tempo e esforço coletivo para serem reparados. Outrossim, a título de exemplo, é possível citar o aumento da evasão escolar e da elitização no ensino, bem como a diminuição na quantidade de professores formados e o encarecimento da educação.

De início, apenas a parcela com bom poder aquisitivo pôde fornecer as aulas remotas aos seus filhos, tendo em vista a presença de computadores, energia elétrica e outros meios necessários para tal em âmbito familiar. Ademais, os lares mais periféricos, das regiões mais miseráveis do país, não tiveram como subsidiar tais tecnologias aos seus dependentes, o que acarretou em fração considerável de alunos da rede pública sem condições de estudar, prejudicando assim o seu aprendizado e evolução acadêmica. Por conta disso, a desigualdade no acesso à educação crescerá, sobretudo graças a maior evasão escolar em função da idade e ao aumento do analfabetismo funcional, porquanto os afetados por esta situação se sentirão desestimulados a permanecer na escola.

Do mesmo modo, com a exclusão da parcela socioeconômica mais vulnerável dos níveis de ensino, a proporção de graduandos tenderá a ser menor do que já é. Desta forma, haverá formação de professores em número abaixo do necessário para suprir as vagas nas instituições acadêmicas, o que se agrava diante da péssima remuneração de tais profissionais. Todavia, pode-se argumentar que à vista da baixa quantidade de docentes no futuro próximo, a sua remuneração crescerá, haja vista a “lei econômica da oferta e da demanda”. Isso será ótimo para estes obreiros, porém encarecerá o valor das mensalidades escolares das instituições privadas, as quais, tratando-se dos níveis infantil, fundamental e médio, ainda são as melhores do Brasil.

Por todo o exposto, resta claro que a Covid-19 deixará sequelas graves na educação brasileira. Para solucionar tal problema, mister se faz que o poder público, por meio do Ministério da Educação, crie cursinhos e estabelecimentos de reforço escolar públicos, sobretudo nas áreas periféricas mais atingidas pela falta de infraestrutura, a fim de que os pobres afetados recebam a educação que lhes falta.
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