A Constituição Federal de 1988 garante que todos os brasileiros devem ter acesso pleno à educação de qualidade. No entanto, durante a pandemia do novo coronavírus não foi possível verificar o cumprimento do que estava previsto na Carta Magna, visto que a pandemia trouxe diversos efeitos negativos para o futuro da educação brasileira. Sob esse viés, cabe destacar o motivo de tal óbice e um de seus principais efeitos.
A princípio, o principal motivo da pandemia ter sido negativa para a educação brasileira foi a troca do ambiente presencial pelo remoto, pois além de ambos os alunos e professores não estarem preparados, a maioria das crianças e adolescentes não tinham aparelhos eletrônicos. Com efeito, a maior parte dos alunos ficou sem acesso às aulas. Assim, efeitos negativos foram gerados e serão refletidos no futuro.
Por conseguinte, o principal efeito negativo da pandemia no fururo da educação brasileira é a lacuna que ficou nesses dois anos que alguns alunos ficaram sem acesso às aulas. Nesse sentido, algumas crianças voltaram para a escola em uma série do ensino fundamental sem ao menos terem sido alfabetizadas, o que ocasionou o atraso do desenvolvimento educacional.
Portanto, infere-se que a mudança repentina, logo sem planejamento, do regime presencial para o remoto trouxe muitos malefícios para os estudantes brasileiros, sendo o principal deles o atraso do desenvolvimento escolar. Assim, espera-se que o país se recupere dessa crise e que haja o maior cumprimento da Constituição de 1988.