A constituição federal de 1988, prevê em seu artigo 5°, que "todos são iguais perante a lei". Conquanto, tal atribuição não tem se reverberado com ênfase, na prática. Dificultando, desse modo a universalização desse direito social tão importante. Diante o exposto faz-se imperiosa análise de fatores que favorecem esse quadro.

Em primeiro lugar, ressalta-se a ausência de medidas governamentais para combater os desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil. Segundo o filósofo contratualista John Locke, as insuficientes ações do governo para superar a desvalorização do trabalho realizado pela mulher, configura-se como uma violação ao "Contrato social", já que é função do Estado garantir que os cidadãos desfrutem de seus direitos indispensáveis. Dessa forma faz-se necessário que o governo mude sua postura.

Outrossim, é fundamental apontar a negligência da mídia e a falta de informação da população sobre o tema. De acordo com Steve Jobs "A tecnologia move o mundo", ou seja, a mídia possui grande influência sobre diversos problemas socias. Com isso, a falta de abordagem sobre a invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher na Brasil e o machismo instalado na sociedade, ocasiona a banalização desse assunto, ignorando a grave realidade vivenciada pela mulher no país.

Depreende-se, portanto, a necessidade de medidas para combater esses obstáculos. Sendo assim, o Estado e a mídia precisam realizar intervenções, o Estado como promotor do bem-estar social, deve criar programas para beneficiar de forma Justa o trabalho dessas mulheres, e as plataformas digitais promovam campanhas sobre o assunto,a fim de combater a desigualdade entre homens e mulheres em diversas áreas da sociedade. Assim, se consolidará uma nação justa e igualitária, em que o Estado desempenhe o seu "Contrato social", assim como afirma o filósofo contratualista John Locke.