- 07 Nov 2023, 09:10
#125453
No século XVI, a obra "Utopia" de Thomas Moore, projetou uma sociedade perfeita, que não possuía conflitos e problemas. Entretanto, no Brasil, mesmo após quatro séculos, essa realidade não saiu do plano literário, haja vista que ainda existam problemas tão basilares como a invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil. Diante desse cenário, é possível destacar o silenciamento social e a inobservância governamental em relação ao problema.
Primeiramente, é necessário retomar o aspecto supracitado em questão ao silenciamento social frente à problemática. O filósofo Foucault acreditava que alguns temas são silenciados para que estruturas de poder se mantenham. Sob esse viés, o trabalho de cuidado exercido pela mulher tem sofrido silenciamento, já que é pouco abordado pela sociedade, fator que auxilia na perpetuação da invisibilidade dessa tarefa. Dessa maneira, a não abordagem do impasse e seus desafios, garante que não haja cobrança social ao governo, possibilitando assim, como defendido por Foucault, a permanência de autoridades que não cumprem seus deveres políticos.
Ademais, é relevante salientar a inoperância governamental como uma causa da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil. O sociólogo Zygmunt Bauman acreditava que o governo é líquido, por oscilar de acordo com seus interesses. O poder público brasileiro se encaixa no conceito dado por Bauman, tendo em vista o descaso com o trabalho de cuidado, sobretudo exercido por mulheres, já que não garante remuneração adequada às ocupantes dessa função. Dessa forma, tal tarefa de extrema importância socioeconômica, segue sendo desvalorizada na atualidade.
Portanto, o silenciamento social é o descaso da máquina pública, no que tange ao enfrentaremos da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado por mulheres no Brasil, devem ser combatidos. É papel do governo federal, responsável pelo bem-estar de todos, estabelecer leis que garantam remuneração justa à essas mulheres. Essa ação ocorrerá por meio do Poder Legislativo, para que haja valorização econômica desse trabalho. Além disso, a mídia deve promover o reconhecimento da profissão, a através de publicidades e documentários, para que o assunto possa ser conhecido e discutido pela sociedade. Somente assim, o Brasil poderá chegar mais perto da realidade proposta por Thomas Moore.
Primeiramente, é necessário retomar o aspecto supracitado em questão ao silenciamento social frente à problemática. O filósofo Foucault acreditava que alguns temas são silenciados para que estruturas de poder se mantenham. Sob esse viés, o trabalho de cuidado exercido pela mulher tem sofrido silenciamento, já que é pouco abordado pela sociedade, fator que auxilia na perpetuação da invisibilidade dessa tarefa. Dessa maneira, a não abordagem do impasse e seus desafios, garante que não haja cobrança social ao governo, possibilitando assim, como defendido por Foucault, a permanência de autoridades que não cumprem seus deveres políticos.
Ademais, é relevante salientar a inoperância governamental como uma causa da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil. O sociólogo Zygmunt Bauman acreditava que o governo é líquido, por oscilar de acordo com seus interesses. O poder público brasileiro se encaixa no conceito dado por Bauman, tendo em vista o descaso com o trabalho de cuidado, sobretudo exercido por mulheres, já que não garante remuneração adequada às ocupantes dessa função. Dessa forma, tal tarefa de extrema importância socioeconômica, segue sendo desvalorizada na atualidade.
Portanto, o silenciamento social é o descaso da máquina pública, no que tange ao enfrentaremos da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado por mulheres no Brasil, devem ser combatidos. É papel do governo federal, responsável pelo bem-estar de todos, estabelecer leis que garantam remuneração justa à essas mulheres. Essa ação ocorrerá por meio do Poder Legislativo, para que haja valorização econômica desse trabalho. Além disso, a mídia deve promover o reconhecimento da profissão, a através de publicidades e documentários, para que o assunto possa ser conhecido e discutido pela sociedade. Somente assim, o Brasil poderá chegar mais perto da realidade proposta por Thomas Moore.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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