- 03 Mar 2024, 16:23
#127693
No clássico nacional "Capitães de Areia" é retratada aa realidade da vida de vários meninos órfãos que são moradores de rua. Nesse contexto, quando a personagem Nina é acolhida pelo grupo, ela, como única figura feminina, assume os serviços domésticos e cuida da saúde dos colegas. Paralelamente, no Brasil contemporâneo, os trabalhos de cuidado são, em sua maioria, realizados pelas mulheres e ainda são invisíveis para a sociedade, visto que são pouco valorizados. Então, nota-se a necessidade do combate à invisibilidade dos serviços citados que é gravado pelo sistema patriarcal e pela inércia estatal.
Primeiramente, vale ressaltar que o patriarcado dificulta a visibilidade das atividades citadas. Em meados do século XIX, nos Estados Unidos, ocorreu um movimento antifeminista que incentivava os homens, por panfletos e anúncios nas ruas, a não aceitarem que as mulheres assumirem cargos fora de casa. Sob esse viés, a população feminina sempre foi designada a certas funções e a determinado espaço no corpo social. Tais ideais acarretam o estereótipo que os trabalhos de cuidado são deveres das cidadãs e não um emprego a ser valorizado e devidamente remunerado.
Ademais, o governo acaba responsabilizando as brasileiras por cuidar das pessoas idosas e doentes. Segundo Thomas Hobbes, é dever do Estado garantir o bem estar social, dando assistência e cuidando da população. Entretanto, é evidente a negligência com esses grupos, uma vez que poucos recebem assistência social, e a desvalorização do papel feminino, visto que o mesmo não tem local de destaque nas discussões políticas. Nesse sentido, a falta de posicionamento do poder federal perante tal problemática salienta o pensamento de desimportância atrelada essa questão.
Portanto é necessário a diminuição da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pelas brasileiras. Infere-se que o Estado, ente administrativo e normativo do território nacional, realize campanhas por meio de panfletos em espaços públicos e discussões nas redes sociais a fim de amenizar os desafios como o machismo enraizado na população. Além de dar maior visibilidade e incentivo ao serviço de cuidado exercidos pelas pessoas. Assim, será possível a valorização do trabalho realizado pelas mulheres exemplificado em "Capitães de Areia".
Primeiramente, vale ressaltar que o patriarcado dificulta a visibilidade das atividades citadas. Em meados do século XIX, nos Estados Unidos, ocorreu um movimento antifeminista que incentivava os homens, por panfletos e anúncios nas ruas, a não aceitarem que as mulheres assumirem cargos fora de casa. Sob esse viés, a população feminina sempre foi designada a certas funções e a determinado espaço no corpo social. Tais ideais acarretam o estereótipo que os trabalhos de cuidado são deveres das cidadãs e não um emprego a ser valorizado e devidamente remunerado.
Ademais, o governo acaba responsabilizando as brasileiras por cuidar das pessoas idosas e doentes. Segundo Thomas Hobbes, é dever do Estado garantir o bem estar social, dando assistência e cuidando da população. Entretanto, é evidente a negligência com esses grupos, uma vez que poucos recebem assistência social, e a desvalorização do papel feminino, visto que o mesmo não tem local de destaque nas discussões políticas. Nesse sentido, a falta de posicionamento do poder federal perante tal problemática salienta o pensamento de desimportância atrelada essa questão.
Portanto é necessário a diminuição da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pelas brasileiras. Infere-se que o Estado, ente administrativo e normativo do território nacional, realize campanhas por meio de panfletos em espaços públicos e discussões nas redes sociais a fim de amenizar os desafios como o machismo enraizado na população. Além de dar maior visibilidade e incentivo ao serviço de cuidado exercidos pelas pessoas. Assim, será possível a valorização do trabalho realizado pelas mulheres exemplificado em "Capitães de Areia".