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Por Eillykelly
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Gregório de Matos recebeu a alcunha de "boca do inferno", não em vão, pois em pleno século XXI já denunciava as mazelas sociais cometidas em uma Bahia marcada por posturas antiéticas e imorais. Esses desvios de condutas por parte dos gestores públicos acarretam diversos problemas na sociedade, sobretudo para as mulheres, essenciais para o desenvolvimento da nação. No entanto, no que se refere as màs condutas dos gestares públicos, nada mudou, uma vez que, ainda é necessário discutir sobre os desafios da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil, já que, tanto a negligência governamental, quanto o silenciamento social dificultam a resolução dessa problemática.

A princípio, é válido analisar a negligência governamental frente aos desafios da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher. Essa negligência está diretamente ligada a desigualdade de gênero predominante na sociedade brasileira, já que, desde os primórdios o homem foi colocado no topo da pirâmide social e isso decorre até os dias atuais. De acordo com a Constituição Federal de 1988, "todos são iguais perante a lei, sem destinação de cor, raça ou gênero". Embora esse direito seja garantido para a população brasileira, para as mulheres, muitas vezes, ele lhe é negado, tendo em vista que, atualmente, as mulheres ainda são vistas como as "cuidadoras do lar". Segundo o filósofo Thomas Hobbes, "o Estado é responsável pelo bem-estar de todos". Partindo desse pressuposto, visto que, a teoria do filósofo baseia-se na ideia de que é necessário um Estado Soberano para controlar a todos e manter a paz civil, fica evidente a necessidade da intervenção estatal para solucionar esse viés, no que tange a necessidade de condições equitativas do trabalho de cuidado para toda sociedade brasileira.

Outrossim, é necessário salientar o silenciamento social e a falta de debate sobre os desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher como causa latente do problema. Djamila Ribeiro, escritora e filósofa, explica que é preciso tirar uma situação da invisibilidade e atuar sobre ela para que soluções sejam promovidas. Nesse contexto, no que concerne a necessidade de fomentar soluções para solucionar essa problemática, percebe-se que há uma falta de debate e um silenciamento instaurado na sociedade, já que, pouco se fala sobre isso nas mídias sociais, consequentemente, ocasiona na desinformação por parte da população sobre a questão, o que dificulta a resolução do problema. Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro, logo, para que possíveis soluções sejam efetivadas, no que se refere ao papel enraizado da mulher como protagonista familiar, é imprescindível a intervenção estatal.

Portanto, visto que, ainda é necessário discutir sobre os desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil, cabe ao Ministério de Educação atuar na instrução da população, por meio de palestras e debates públicos, que sejam divulgadas nas mídias sociais, conscientizando a população sobre os direitos das mulheres na sociedade atual, além da inclusão no mercado de trabalho através de incentivos governamentais, assim, será possível tirar a situação da invisibilidade. Logo, o cumprimento da Constituição Federal será efetivado, no que tange aos direitos iguais para todos.
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