- 10 Jan 2024, 14:45
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No filme Extraordinário, da plataforma de streaming Netflix, é retratado uma mãe que cuida da saúde e da educação de seu filho Auggie, portador de uma doença rara e de alto acompanhamento médico. Fora da ficção, diversas mulheres realizam a mesma tarefa, o trabalho de cuidado, entretanto passam suas vidas apenas nisso, sendo invisibilizadas e impossibilitadas de realizarem atividades diferentes. Com efeito, é necessário analisar os desafios da permanência dessa vicissitude: o histórico de uma sociedade patriarcal e a ausência de espaço público.
Nesse sentido, ao longo da construção do Brasil, o eurocentrismo enraizado na noção patriarcal reafirma o papel da mulher como meramente doméstico. Segundo os registros históricos, os homens foram os detentores do poder político e econômico, enquanto a mulher apenas genitora e responsáveis pelos afazeres de casa. Ademais, evidencia-se a desigualdade de gênero naturalizada pelo corpo social, meio de violência e preconceitos. Logo, esse grupo social sofre de precarização de seus direitos em um ambiente democrático.
Outrossim, a deficiência de fiscalização e continuidade dos direitos básicos das mulheres colocam em xeque os empecilhos da questão. Tal fato, é explícito na ausência de comprometimento estatal e social, no pretexto de não ser de seu caráter solucioná-la, posto que, conforme, Hannah Arendt — filósofa alemã —, os indivíduos vulneráveis sempre permaneceram privados de se manifestar publicamente, retirando sua liberdade de se manifestar e visibilizar. Dessa forma, fundindo os fatores supracitados, é imprescindível a busca de uma mitigação ao desafio proposto.
Portanto, a fim de intervir e revelar soluções para minimização ao exposto, é dever do Ministério dos Direitos Humanos — órgão de cunho social e concretizador dos direitos básicos universais-, em parceria com o Ministério do Trabalho — de cunho trabalhista e econômico-, criarem um projeto de incentivo a assistência e apoio ao protagonismo feminino via direcionamento de verbas e profissionais para a corroboração do dever público a esse grupo. Somente assim, a situação da mãe de Auggie não será banalizada e desvalorizada.
Nesse sentido, ao longo da construção do Brasil, o eurocentrismo enraizado na noção patriarcal reafirma o papel da mulher como meramente doméstico. Segundo os registros históricos, os homens foram os detentores do poder político e econômico, enquanto a mulher apenas genitora e responsáveis pelos afazeres de casa. Ademais, evidencia-se a desigualdade de gênero naturalizada pelo corpo social, meio de violência e preconceitos. Logo, esse grupo social sofre de precarização de seus direitos em um ambiente democrático.
Outrossim, a deficiência de fiscalização e continuidade dos direitos básicos das mulheres colocam em xeque os empecilhos da questão. Tal fato, é explícito na ausência de comprometimento estatal e social, no pretexto de não ser de seu caráter solucioná-la, posto que, conforme, Hannah Arendt — filósofa alemã —, os indivíduos vulneráveis sempre permaneceram privados de se manifestar publicamente, retirando sua liberdade de se manifestar e visibilizar. Dessa forma, fundindo os fatores supracitados, é imprescindível a busca de uma mitigação ao desafio proposto.
Portanto, a fim de intervir e revelar soluções para minimização ao exposto, é dever do Ministério dos Direitos Humanos — órgão de cunho social e concretizador dos direitos básicos universais-, em parceria com o Ministério do Trabalho — de cunho trabalhista e econômico-, criarem um projeto de incentivo a assistência e apoio ao protagonismo feminino via direcionamento de verbas e profissionais para a corroboração do dever público a esse grupo. Somente assim, a situação da mãe de Auggie não será banalizada e desvalorizada.