Em 1988 a lei a Aurea foi promulgada e com ela trouxa a liberdade do povo negro no Brasil. No entanto, apesar da grande conquista, ainda há um grande desafio para que haja a valorização da cultura africana herdada pelos brasileiros, mesmo dado o alto contingente de africanos que foram trazidos durante a época colonial e sua importância para os hábitos e vocabulário da população. Nessa ótica, observa-se como desafios a invisibilidade e a desigualdade social.

Em primeiro plano, nota-se a invisibilidade como agravante da questão. Nesse sentido, Djamila Ribeiro, expoente filósofa brasileira, diz que para haver soluções para um problema, é necessário primeiro tirá-lo do anonimato, enfatizando que não há como resolver um problema caso o mesmo não seja exposto. Assim, é notório que as heranças africanas são muitas vezes ignoradas em decorrência da falta de conhecimento da população que por não ter nenhum meio para acessar informações sobre a cultura africana presente e difundida nas comunidades brasileiras, acaba ignorando a sua existência. Desse modo, constasse que a invisibilidade causada pela inexistência de meios para conscientizar a população sobre as influências africanas no Brasil agrava a falta de reconhecimento sobre tal herança.

Além disso, a desigualdade social que atinge principalmente a população negra , aumenta o desafio para reconhecer a influência da África no território brasileiro. Segundo o Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento(PNUD), o Brasil está entre os 10 países mais desiguais do mundo, e a população negra é a que mais sofre com a mazela vivendo às margens da sociedade em situações pobreza. Por isso os negros têm pouca influência na política e nos meios prestigiados das classes sociais, de modo que não tem poder para criar políticas e propagandas com o intuito de expressar seus valores e práticas herdadas da África. Portanto, a desigualdade social que atinge os descendentes de africanos nas comunidades brasileiras, atua de modo a aumentar o desafio de reconhecer as heranças africanas.

Destarte, uma solução para a problemática é necessária. Para isso, o Ministério da Educação(MEC), órgão responsável pelas estratégias educacionais aplicadas nas escolas, deve criar uma matéria chamada de "cultura africana" que por meio do ensino sobre culturas se países africanos e como elas fazem parte da sociedade brasileira, busque conscientizar os estudantes sobre as heranças que a África conferiu ao Brasil, assim, tendo em mente a alta capacidade dos jovens de alterar os moldes sociais, poderá haver o reconhecimento do maior elemento formador de diversas comunidades que compõem o território brasileiro

@lais458 @Raielly @Camyllek @jose28 @besourokafka @Felipe082 @Beatriz67 @luanaand @Larissatb @Vithoria173 @LorenaBar @nicknekard @JoaoPedro72 o rascunho da minha redação desse ano, mudei algumas coisas na folha original mas acho que essa serve como base para a minha nota, se alguém puder corrigir agradeço

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site bugou e enviou a mesma mensagem 3 vezes

esse 1988 foi erro de digitação ein -_-