No filme do Pantera negra, o primo do rei de Wakanda, criado na América, revela que a cultura africana no exterior, se resume em apenas objetos de valor em museus. Dessa forma, percebe-se que no Brasil, a herança africana também não está sendo valorizada. Por causa do, padrão de ensino brasileiro e da falta de publicidade para a cultura dos afro-brasileiros.

Em primeira análise, sabe-se que o único assunto sobre o povo da África debatido nas escolas é a escravidão. Desse jeito, muitos jovens sabem somente o início com os navios negreiros, depois todo o horror do período da escravatura e sua luta pela abolição, após esse tempo a história do povo africano não é mais ensinado nas salas de aula. Com isso, o estereotipo de que os afro-brasileiros são apenas um grupo que sofreu e com pouca herança cultural está enraizado na sociedade brasileira. Sendo assim, educar as crianças com apenas um assunto e esquecer de debater sobre o que eles foram antes da escravidão e o que se tornaram depois é um grande problema para a valorização de seus costumes.

Em segunda análise, de fato, a mídia é considerada uma grande fonte de conhecimento, mas que exibe muito pouco sobre a cultura africana. Por isso, ao analisar o conteúdo mostrado nos veículos midiáticos como jornais, televisão e internet, os afro-brasileiros são retratados na maioria das vezes em casos de violência e racismo, em vez de enaltecer alguma conquista, costume ou moda da África. Como por exemplo, nas olimpíadas de 2016, o país sede pode escolher um esporte para integrar-se na modalidade, o Brasil escolheu o rugby em vez da capoeira, perdendo a oportunidade de viabilizar uma das heranças da cultura africana.

Por fim, como o rei de Wakanda, no final, expandiu os costumes do seu povo para o exterior, melhorando a educação nas escolas e a publicidade para o seu país. Assim, cabe ao Ministério da educação promover programas de aprendizagem sobre a cultura africana por meio de veículos midiáticos, como a televisão e a internet, da mesma forma que o Discovery Channel que documenta a vida da população na África no cotidiano. Com o efeito de valorizar a cultura africana no Brasil e fazer com que os jovens aprendam e reconheçam a história e os costumes dos afro-brasileiros.