A Constituição Federal de 1988 prevê, em seu artigo 5°, que todo indivíduo residente ou não no país é igual perante a lei, porém essa prerrogativa não tem se reverberando com ênfase na prática quando se observa a desvalorização da cultura africana no Brasil, tendo como principal culpado não só o governo com a sua falta de ação, mas tambémo preconceito que está estruturado na sociedade brasileira por conta do passado escravista do povo africano. Então, deve-se análisar os fatores que agravam esse caso.
Em uma primeira análise, pode-se observar a falta de ações estatais para amenizar a desvalorização da cultura africana. Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma "violação do contrato social", já que o Estado não garante a proteção cultura da identidade africana proporcional assim, o esquecimento das tradições e costumes, o que infelizmente é evidente no país.
Ademais, é possível perceber o preconceito da sociedade devido ao passado escravista dos negros como impulsionador da desvalorização da cultura africana no Brasil. Na novela a Escrava Isaura, os africanos e sua cultura foram desprezados e do mesmo modo nos tempos atuais a sociedade brasileira utiliza o preconceito que veio do passado para desvalorizar a cultura africana. Portanto, deve-se tomar medidas que amenizem esse caso.
Por fim, o Ministério da Educaçao deve por meio dos canais de comunicação, criar um canal proprio que trará novelas, filmes, séries e Documentários sobre a cultura africana, trazendo diversas figuras importantes do passado. Para assim se consolidar uma sociedade com uma visão diferente sobre os negros seus costumes e tradições onde o Estado desempenhe corretamente seu "contrato social", tal como afirma o filósofo contratualista John Locke.