- 10 Nov 2022, 18:38
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No filme "Eu Me Importo", produzido pela Netflix, é apresentado a história de Marla, uma golpista que finge ser cuidadora para aplicar golpes em idosos ricos e negligenciados pelas próprias famílias. Fora da ficção é possível comparar a trama com a realidade brasileira, uma vez que não só a violência financeira, mas, também, as de outros tipos então presentes no cenário do país. Desse modo, faz-se necessário analisar os pilares que perpetuam os atentados contra idosos, como a insuficiência judiciária e aspectos sociais vigentes na atualidade.
Primeiramente, é importante salientar o quesito constitucional. Segundo o filósofo Rousseau, os cidadãos cedem parte da liberdade adquirida na circunstância natural para que o Estado garanta seus direitos inalienáveis. Nesse viés, entretanto, há uma disparidade entre o pensamento e a temática em discussão, visto que, embora seja apresentado recursos legais para a diminuição da violência contra a pessoa idosa no Brasil, como, por exemplo, as leis criminais e as centrais públicas para denúncias de maus-tratos, ainda é possível ver o problema consolidado. Dessa maneira, discorrer criticamente a problemática é o primeiro passo para a legitimação do progresso sociocultural atual.
Em segundo planto, tem-se o fator social. De acordo com dados apresentados pelo Periscópio, em 2017, mais de 30 milhões de idosos brasileiros foram vítimas de algum tipo de violência, porém, apenas 33 mil casos foram denunciados no mesmo período de tempo. Isso ocorre, pois, segundo a antropóloga Lilia Schwarcz, no contexto social tupiniquim contemporâneo há a tendência da prática de uma política de eufemismo, ou seja, determinadas dificuldades tentem a serem suavizadas e não recebem a visibilidade necessária. Com isso, para atenuar o impasse, torna-se imprescindível a discussão coletiva.
Portanto, são necessárias medidas para reverter o cenário violento a qual os idosos do Brasil estão inseridos. Para tanto, é dever da Mídia, em conjunto ao Ministério da Cidadania, por meio dos canais de comunicação, tais como rádios, televisões e redes sociais, promover ações conscientizadoras que estimulem a população ao debate crítico dos fatores sociais que impedem a mitigação do problema. Visando, uma plena melhoria coletiva e, assim, impedir que casos como ao do filme sejam impedidos de continuarem a acontecer.
Primeiramente, é importante salientar o quesito constitucional. Segundo o filósofo Rousseau, os cidadãos cedem parte da liberdade adquirida na circunstância natural para que o Estado garanta seus direitos inalienáveis. Nesse viés, entretanto, há uma disparidade entre o pensamento e a temática em discussão, visto que, embora seja apresentado recursos legais para a diminuição da violência contra a pessoa idosa no Brasil, como, por exemplo, as leis criminais e as centrais públicas para denúncias de maus-tratos, ainda é possível ver o problema consolidado. Dessa maneira, discorrer criticamente a problemática é o primeiro passo para a legitimação do progresso sociocultural atual.
Em segundo planto, tem-se o fator social. De acordo com dados apresentados pelo Periscópio, em 2017, mais de 30 milhões de idosos brasileiros foram vítimas de algum tipo de violência, porém, apenas 33 mil casos foram denunciados no mesmo período de tempo. Isso ocorre, pois, segundo a antropóloga Lilia Schwarcz, no contexto social tupiniquim contemporâneo há a tendência da prática de uma política de eufemismo, ou seja, determinadas dificuldades tentem a serem suavizadas e não recebem a visibilidade necessária. Com isso, para atenuar o impasse, torna-se imprescindível a discussão coletiva.
Portanto, são necessárias medidas para reverter o cenário violento a qual os idosos do Brasil estão inseridos. Para tanto, é dever da Mídia, em conjunto ao Ministério da Cidadania, por meio dos canais de comunicação, tais como rádios, televisões e redes sociais, promover ações conscientizadoras que estimulem a população ao debate crítico dos fatores sociais que impedem a mitigação do problema. Visando, uma plena melhoria coletiva e, assim, impedir que casos como ao do filme sejam impedidos de continuarem a acontecer.