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Por ys4C
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Um casal de comerciantes apoiava formas de afastar moradores de rua do comércio local, com a justificam de atrapalhar os negocios, após passar pela pandemia de Covid-19, se endividaram e foram morar nas ruas. Neste viés, tal cenário fictício não se difere de realidade brasileira, onde há negligência social com a vulnerabilidade social econômica, dificultando o inserção dos mesmos no mercado de trabalho. Segundo dados do G1, a população em situação vulnerável se elevou após a pandemia. Sendo assim, indica que grande parte de evasão domiciliar possui relação com a dificuldade financeira, ademais, o bloqueio de oportunidades trabalhistas para moradores de rua é potencializado pela própria população que despreza e tenta esconder a precariedade econômica.
A princípio, a série brasileira "Justiça 2", retrata a história de 4 pessoas presas. Com efeito, em uma das narrativas é abordada a história de uma mãe que trabalha de manicure para sustentar a filha, que estudava para o Exame Nacional do Ensino Médio, contudo, após sua mãe ser presa a garota se submeteu a vida na rua, pois perdeu sua única fonte de renda. Dito isso, a produção nacional realiza uma crítica a falta de oportunidades de trabalho e a desigualdade no Brasil, já que a jovem ao se ver vulnerável, abandona o sonho de passar no vestibular para sobreviver nas ruas.
Outrossim, segundo o sociólogo Erving Goffmam "A sociedade escolhe esconder o que não compreende". Isto é, as pessoas ao praticarem o arquitetura hostil - transformando ambientes frequentados por moradores de rua para provocar a expulsão, por exemplo, colocar metais pontiagudos embaixo de pontes - opta por negligenciar uma parcela de popular, ao invés de os acolher. Paralelamente, a obra audiovisual e o citação do sociólogo, se relacionam ao evidenciar que a população ignora os moradores de rua o que dificulta o seu reconhecimento e aumenta a desigualdade social.
Dessa forma, a sociedade deve reconhecer o papel daqueles que são vulneráveis e se encontram em situações precárias. Portanto cabe ao Estado, órgão mantedor do bem comum, promover a reflexão e instruir a sociedade brasileira a respeito dos desafios para a (re)inserção socioeconômica da população em situação de rua, visando uma população com esse panorama mudado, prosperando de forma harmoniosa. Assim, uma nova perspectiva de futuro será criada.
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