No século XVI, no contexto histórico do Brasil Colônia, os portugueses aqui chegaram e usufruirão de recursos naturais no país, como o pau-brasil, que por ser uma árvore que produzia uma tintura avermelhada, era muito usada na venda de especiárias para produção da cor vermelha. Desta forma, houve um desmatamento descontrolado da árvore, levando a quase sua extinção. No Brasil, a criação e desenvolvimento de alternativas sustentáveis é assunto que persiste desde muitos séculos. De modo que a base educacional lacunar, somado negligência governamental, são fatores que dificultam a promoção sustentável na nação.
É indiscutível que as lacunas da base educacional é o pilar causador do problema. Como discorre na fala do político e ativista sul-africano Nelson Mandela, "A educação é a arma mais poderosa que você usar para mudar o mundo", dessa maneira, é notório que a educação é proporcionadora de mudança. Sendo assim, a má formação de indivíduos nas escolas dificulta a criação de seres pensantes e conhecedores de problemas ambientais do país, não se preocupando com a geração futuras, gerando dificuldade na criação de soluções para garantir a preservação de recursos naturais.
Ademais, a negligência por parte do governo, auxilia na dificuldade de promoção ambiental. Segundo os ideais políticas e sociais do filósofo contratualista John Locke, na sua obra "Contrato social", onde discorre a importância do estado garantir o direito dos cidadães, tendo em vista que os governados renunciam parte de sua liberdade natural em troca de proteção e segurança. É evidente, que o desinteresse dos órgãos governamentais, gera um descumprimento do contrato feito socialmente, pois, o país não proporciona verbas que auxiliariam na formação de instituições escolares e de preservação do meio ambiente.
Portanto, o ministério da educação — órgão responsável pela formulação e execução da política nacional pedagógica — deve proporcionar um desenvolvimento estudantil desde cedo, por meio de palestras, gincanas com bonificações, que proporcionariam um interesse dos alunos, a fim gerar uma nova geração de jovens que iram desenvolver estratégias sustentáveis para preservação do Brasil. Nessa ótica, haveria um cumprimento do estado na garantia dos direitos sociais, mas também as gerações futuras, como fala no Contrato social.