- 02 Nov 2023, 18:39
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No livro "Punir os pobres", de Loic Wacquant, expõem-se métodos de marginalização e exclusão dos menos favorecidos no contexto estadunidense, objetivando a eliminação de tal grupo social. Paralelamente, no Brasil, ocorre uma situação similar a essa, visto que a incidência da estrutura hostil e da exclusão de pessoas em situação de rua tem se agravado cada vez mais nos últimos anos. Nesse âmbito, entre os fatores relacionados a essa problemática, destacam-se a cultura de limpeza social e o desprezo aos moradores de rua.
Em princípio, é importante salientar a política de higienização popular em razão da estrutura hostil. Nessa perspectiva, devido às históricas influências europeias neste, o Brasil sempre buscou o ideal de “sociedade perfeita”, rejeitando os grupos sociais menos favorecidos. Por causa disso, é possível analisar o processo de “europeização” do Rio de Janeiro, nas primeiras décadas do século XX, no qual a população pobre foi excluída do centro urbano carioca, revelando o histórico de limpeza social do país, o qual se intensificou ao longo do tempo. Logo, a cultura de limpeza social provoca a ocorrência de estrutura hostil no Brasil.
Outrossim, em uma análise mais aprofundada, vale ressaltar a repúdia aos sem-teto em vista de sua exclusão. Dessa forma, com base no caráter conservador brasileiro, há a maior discriminação aos grupos sociais em situação de miséria, tornando-os socialmente invisíveis. Sob esse aspecto, é possível analisar o relato dado por uma pessoa em condição de rua para o jornal A Gazeta, em 2022, em que, apesar de pedir por ajuda financeira diariamente para os transeuntes, estes nem mesmo fazem contato visual com o morador de rua. Desse modo, o desprezo aos sem-teto causa a sua exclusão na sociedade brasileira.
Evidencia-se, portanto, a continuidade da estrutura hostil e da exclusão de pessoas em situação de rua no Brasil, sendo necessárias medidas de intervenção. Para esse fim, cabe ao Governo Federal, órgão responsável por garantir os direitos civis, fiscalizar o cumprimento da Lei 14.489/2022, por meio de punições severas aos seus burladores, a fim de que políticas contra o direito à liberdade dos sem-teto sejam drasticamente mitigadas no país. Além disso, compete às organizações humanitárias criar projetos de conscientização popular sobre a situação dos grupos sociais em extrema pobreza. Quem sabe, assim, o fim da estrutura hostil e a exclusão dos moradores de rua deixem de ser utopia ao Brasil.
Em princípio, é importante salientar a política de higienização popular em razão da estrutura hostil. Nessa perspectiva, devido às históricas influências europeias neste, o Brasil sempre buscou o ideal de “sociedade perfeita”, rejeitando os grupos sociais menos favorecidos. Por causa disso, é possível analisar o processo de “europeização” do Rio de Janeiro, nas primeiras décadas do século XX, no qual a população pobre foi excluída do centro urbano carioca, revelando o histórico de limpeza social do país, o qual se intensificou ao longo do tempo. Logo, a cultura de limpeza social provoca a ocorrência de estrutura hostil no Brasil.
Outrossim, em uma análise mais aprofundada, vale ressaltar a repúdia aos sem-teto em vista de sua exclusão. Dessa forma, com base no caráter conservador brasileiro, há a maior discriminação aos grupos sociais em situação de miséria, tornando-os socialmente invisíveis. Sob esse aspecto, é possível analisar o relato dado por uma pessoa em condição de rua para o jornal A Gazeta, em 2022, em que, apesar de pedir por ajuda financeira diariamente para os transeuntes, estes nem mesmo fazem contato visual com o morador de rua. Desse modo, o desprezo aos sem-teto causa a sua exclusão na sociedade brasileira.
Evidencia-se, portanto, a continuidade da estrutura hostil e da exclusão de pessoas em situação de rua no Brasil, sendo necessárias medidas de intervenção. Para esse fim, cabe ao Governo Federal, órgão responsável por garantir os direitos civis, fiscalizar o cumprimento da Lei 14.489/2022, por meio de punições severas aos seus burladores, a fim de que políticas contra o direito à liberdade dos sem-teto sejam drasticamente mitigadas no país. Além disso, compete às organizações humanitárias criar projetos de conscientização popular sobre a situação dos grupos sociais em extrema pobreza. Quem sabe, assim, o fim da estrutura hostil e a exclusão dos moradores de rua deixem de ser utopia ao Brasil.