Segundo Simone Beauvoir em " A velhice", a sociedade capitalista constrói o idoso como ser inútil, reforçando sua exclusão e a invisibilidade. Nesse sentido, é nítido o Etarismo, a invisibilidade e o preconceito contra idosos, em razão do estereótipo e do preconceito social.

O sociólogo Zygmunt Bauman, em sua obra "Cegueira Moral", afirma que, na atualidade, a indiferença ao próximo tornou-se parte do cotidiano, uma realidade não muito distante do cenário brasileiro. Na mídia, é possível observar um alto grau de estereótipo ao se referir a idosos, retratando-os como frágeis e incapazes, tanto no meio Educacional quanto no mercado de trabalho.

Ademais, é visto a persistência do preconceito social, em vista da invisibilidade e da exclusão, uma displicência com os direitos, deveres e a experiência do idoso na sociedade. Essa problemática persiste no país por consequência da negligência governamental, pela falta de apoio e posicionamento do Estado, ocasionado na ausência e na exclusão do idoso, desvalorizando o seu lugar na sociedade.

Portanto, é inegável que esse impasse seja combatido. É necessário que o estado, em conjunto com a população, estimulem a permanência do idoso no mercado de trabalho e na busca por educação, valorizando sua experiência e seu lugar no conjunto social. Além disso
é necessário fomentar campanhas de conscientização, com o objetivo de
combater os preconceitos e promover uma imagem positiva do envelhecimento. Dessa forma, será possível reverter os efeitos causados pelo etarismo na sociedade brasileira.