A declaração Universal dos Direitos humanos, de 1948, defende a manutenção do respeito entre os povos de uma mesma nação. No entanto, no cenário brasileiro atual, observa-se justamente o contrário quanto à questão da ética na inteligência artificial. Pode se observar que a relação da ética com a inteligência artificial reflete um cenário desafiador, seja em virtude da insuficiência de leis ou pela base educacional lacunar.
É indubitável, nesse contexto, que a questão da falta de leis está entre as causas do problema. Conforme Aristoteles, a política tem como função preservar o afeto entre as pessoas de uma sociedade. Contrariamente, no Brasil podemos observar um grande uso da tecnologia como meio de prejudicar a honra e/ou imagem de outros cidadãos, tal problema é inconstitucional e atualmente não encontra respaldo político suficiente para ser solucionado, o que dificulta na resolução do problema.
Outrossim, a base educacional defeituosa também é um grande impasse para a resolução da problemática. Conforme Paulo freire, “se a educação sozinha não transforma a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda”. Nessa perspectiva, pode-se observar que o uso da tecnologia para meios de aprendizagem pode ser extremamente prejudicial para o desenvolvimento dos estudantes, pois os priva de ampliar seus próprios pensamentos.
É evidente que tais entraves precisam ser solucionados. Logo é necessário que haja um projeto de conscientização do governo em conjunto com as grandes mídias afim de elucidar a população na questão do uso nocivo da inteligência artificial. A partir dessa ação, espera-se promover uma melhora na questão da ética quanto ao uso da inteligência artificial na sociedade brasileira.