- 17 Out 2023, 12:04
#122936
Em suas renomadas obras, Manoel de Barros, grande poeta modernista, desenvolveu uma "Teologia do Traste", tendo como característica marcante a valorização de situações esquecidas ou ignoradas. Partindo da lógica barrosiana, faz-se necessário, pois, notabilizar o aumento da evasão escolar no Brasil, que se encontra silenciado. Desse modo, é preciso destacar a ineficácia estatal e a apatia social como principais causas do impasse.
Nesse panorama, primordialmente, constata-se o desserviço estatal como uma das causas do abandono escolar. Segundo o filósofo Hegel, "o estado é o pai e deve proteger seus filhos". Nessa ótica, tal teoria não é constatada na conjuntura brasileira, posto que, o Poder Público não dá a devida relevância ao aumento de casos em relação a evasão escolar -que frequentemente é provocado pela desigualdade financeira- sobretudo no pleito eleitoral. Essa realidade é corroborada pela escassez de investimentos efetivos na área da educação para democratizar e motivar o estudo pleno aos alunos, em virtude dessas aplicações não gerarem capital político para os governantes em futuras eleições. Essa circunstância é crítica, ao passo que, consequentemente, acarreta no descaso social e no crescimento do trabalho infantil na menoridade. Sendo assim, em razão da omissão governamental, o problema é agravado no cotidiano da pátria.
Ademais, é válido salientar a omissão social diante dessa preocupante realidade. Nesse âmbito, a filósofa Hanna Arendt, em sua teoria da "Banalidade do Mal", sustenta que a sociedade se cala perante determinados problemas sociais, o que acaba por naturalizar situações problemáticas. Sob esse viés, é notório a incidência do pensamento de Arendt em relação ao abandono escolar, já que a maioria da sociedade enxerga a evasão como algo banal e de pouca importância, já que é um problema que não atinge a todos, apenas a população de baixa renda, com escassas discussões acerca dos impactos da desistência dos estudos. A título de exemplo, pode-se enunciar uma pesquisa feita pelo IBGE no ano de 2019, em que 18% dos jovens abandonaram o ensino médio, devido a dificuldades financeiras no transporte e na compra de materiais. Com isso, há pouca pressão social no governo para mudança desse paradigma e, seguindo a linha filosófica de Arendt, verifica-se a banalização do mal diante dos cidadãos.
Portanto, elucida-se a necessidade de medidas para conter a evasão escolar no Brasil. Para isso, o Estado -responsavel pela garantia dos direitos aos cidadãos- deve criar um programa de benefícios financeiros aos estudantes, além de realizar campanhas de motivação. Essa ação será realizada por meio de investimentos positivos na área da educação, a fim de que o abandono colegial seja amenizado e a população conscientizada. Dessa forma, os estudantes serão instigados a estudar plenamente e a obra de Manuel de Barros não mais refletirá a realidade nacional.
Nesse panorama, primordialmente, constata-se o desserviço estatal como uma das causas do abandono escolar. Segundo o filósofo Hegel, "o estado é o pai e deve proteger seus filhos". Nessa ótica, tal teoria não é constatada na conjuntura brasileira, posto que, o Poder Público não dá a devida relevância ao aumento de casos em relação a evasão escolar -que frequentemente é provocado pela desigualdade financeira- sobretudo no pleito eleitoral. Essa realidade é corroborada pela escassez de investimentos efetivos na área da educação para democratizar e motivar o estudo pleno aos alunos, em virtude dessas aplicações não gerarem capital político para os governantes em futuras eleições. Essa circunstância é crítica, ao passo que, consequentemente, acarreta no descaso social e no crescimento do trabalho infantil na menoridade. Sendo assim, em razão da omissão governamental, o problema é agravado no cotidiano da pátria.
Ademais, é válido salientar a omissão social diante dessa preocupante realidade. Nesse âmbito, a filósofa Hanna Arendt, em sua teoria da "Banalidade do Mal", sustenta que a sociedade se cala perante determinados problemas sociais, o que acaba por naturalizar situações problemáticas. Sob esse viés, é notório a incidência do pensamento de Arendt em relação ao abandono escolar, já que a maioria da sociedade enxerga a evasão como algo banal e de pouca importância, já que é um problema que não atinge a todos, apenas a população de baixa renda, com escassas discussões acerca dos impactos da desistência dos estudos. A título de exemplo, pode-se enunciar uma pesquisa feita pelo IBGE no ano de 2019, em que 18% dos jovens abandonaram o ensino médio, devido a dificuldades financeiras no transporte e na compra de materiais. Com isso, há pouca pressão social no governo para mudança desse paradigma e, seguindo a linha filosófica de Arendt, verifica-se a banalização do mal diante dos cidadãos.
Portanto, elucida-se a necessidade de medidas para conter a evasão escolar no Brasil. Para isso, o Estado -responsavel pela garantia dos direitos aos cidadãos- deve criar um programa de benefícios financeiros aos estudantes, além de realizar campanhas de motivação. Essa ação será realizada por meio de investimentos positivos na área da educação, a fim de que o abandono colegial seja amenizado e a população conscientizada. Dessa forma, os estudantes serão instigados a estudar plenamente e a obra de Manuel de Barros não mais refletirá a realidade nacional.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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