- 28 Out 2023, 22:44
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De acordo com o sociólogo Emile Durkhein, a sociedade é como um corpo biológico, onde os órgãos, assim como os homens, trabalham de forma coesa para manter um organismo funcional. Tal pensamento está longe de ser uma realidade no atual cenário brasileiro, pois é nítido a falta de esforços dos órgãos estatais quando falamos sobre evasão escolar. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro, como a falta de um transporte acessível que leve o estudante até o ambiente escolar e a necessidade de uma maior renda financeira que acaba estimulando os jovens a colocarem o trabalho em primeiro lugar.
Em primeiro plano, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater a saída antecipada de jovens nas escolas. Nesse sentido, é notável a falta de escolas próximas a áreas mais fragilizadas financeiramente e o difícil acesso ao transporte para se chegar até um ambiente escolar mais afastado dos estudantes. Essa conjuntura, de acordo com as ideias de John Locke, configura-se como uma violação do ''contrato social'', já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como acesso o a educação, o que infelizmente é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar uma característica do capitalismo, a desigualdade social, como um impulsionador da evasão escolar no Brasil. Segundo o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - cerca de 2 milhões de crianças e adolescentes de 11 a 18 anos sofrem com dificuldades financeiras, surgindo a necessidade dos jovens trabalharem mais cedo para ajudarem na renda familiar, e para isso muitos acabam infelizmente ingressando ao mundo do crime. Diante de tal exposto, é esperando um aumento explícito de mortes de jovens em comunidades que são alvo do tráfico, visto que a operação policial nessas áreas são frequentes. Logo é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Conclui-se, portanto, a necessidade de se combater a falta de transporte acessível juntamente com a urgência de renda resultando na evasão escolar. Para isso é imprescindível que o Ministério da Educação juntamente com o ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente - por intermédio de um plano social focado em jovens vulneráveis sem fácil acesso a educação, providencie recursos como educação a distância em casos extremos, transporte público gratuito e conscientização sobre trabalhos criminosos, mostrando que apesar da grande necessidade de renda, este definitivamente não é o melhor caminho. Além disso, esse plano deve ser divulgado nos veículos midiáticos e nas escolas públicas, de forma que atinja todos que necessitam dele. Por fim, o órgão educacional voltará a trabalhar de maneira coesa, contribuindo para uma sociedade funcional, como as ideias de Emile Durkhein previam.
Em primeiro plano, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater a saída antecipada de jovens nas escolas. Nesse sentido, é notável a falta de escolas próximas a áreas mais fragilizadas financeiramente e o difícil acesso ao transporte para se chegar até um ambiente escolar mais afastado dos estudantes. Essa conjuntura, de acordo com as ideias de John Locke, configura-se como uma violação do ''contrato social'', já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como acesso o a educação, o que infelizmente é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar uma característica do capitalismo, a desigualdade social, como um impulsionador da evasão escolar no Brasil. Segundo o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - cerca de 2 milhões de crianças e adolescentes de 11 a 18 anos sofrem com dificuldades financeiras, surgindo a necessidade dos jovens trabalharem mais cedo para ajudarem na renda familiar, e para isso muitos acabam infelizmente ingressando ao mundo do crime. Diante de tal exposto, é esperando um aumento explícito de mortes de jovens em comunidades que são alvo do tráfico, visto que a operação policial nessas áreas são frequentes. Logo é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Conclui-se, portanto, a necessidade de se combater a falta de transporte acessível juntamente com a urgência de renda resultando na evasão escolar. Para isso é imprescindível que o Ministério da Educação juntamente com o ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente - por intermédio de um plano social focado em jovens vulneráveis sem fácil acesso a educação, providencie recursos como educação a distância em casos extremos, transporte público gratuito e conscientização sobre trabalhos criminosos, mostrando que apesar da grande necessidade de renda, este definitivamente não é o melhor caminho. Além disso, esse plano deve ser divulgado nos veículos midiáticos e nas escolas públicas, de forma que atinja todos que necessitam dele. Por fim, o órgão educacional voltará a trabalhar de maneira coesa, contribuindo para uma sociedade funcional, como as ideias de Emile Durkhein previam.