Segunda a Agenda 2030 da ONU, que visa alcançar educação de qualidade e completa para todos. Entretanto, no Brasil, tal objetivo não está sendo cumprido, visto que muitos jovens ainda evadem a escola, o que gera um aumento no desemprego, no alfabetismo e nas desigualdades sociais. Nesse contexto, observa-se a necessidade de implementar políticas públicas inclusivas e de fortalecer a educação a fim de incentivar o retorno dos jovens à instituições de ensino.
Diante desse cenário, a invisibilidade institucional continua aumentando no âmbito escolar, visto que o Estado frequentemente ignora demandas urgentes da população, deixando o projeto educacional fora da agenda política. Cecília Meirelles, escritora brasileira, refletia em suas crônicas sobre formas de silêncio que expressam abandono e omissão como silencio institucional Diante dos problemas sociais. No entanto, isso ocorre devido à ausência de uma política educacional efetiva no ambiente escolar, comprementendo o futuro dos adolescentes. Esse cenário por sua vez, contribui para o aumento do desemprego no país. Isso reforça a desvalorização da aprendizagem, como alerta Cecília Meirelles em suas crônicas, ao refletir sobre forma de silenciamento que expressam vazios e negligência diante dos problemas sociais.
Além disso, a ausência escolar é gerada devido à negligência educacional, já que o estudante se ausenta da rede pública por falta de recursos financeiros familiares, isso resulta na situação precária da alfabetização. Paulo Freire, filósofo brasileiro, fala sobre a necessidade de incluir mais educação na sala de aula e também sobre a importância do Estado acompanhar a vida do aluno. Com isso, fica evidente que, se o jovem não permanecer na instituição de ensino, futuramente seu desempenho acadêmico será prejudicado. Esse cenário perpetuam a desigualdade escolar e faz com que o ambiente educacional se torne desvalorizado. Tal realidade intensifica a evasão escolar, refletindo a abordagem de Paulo Freire.
Portanto, são essenciais medidas educacionais capazes de manter o estudante na escola. O Ministério da Educação deve promover projetos estudantis envolvendo profissionais e alunos, a fim de garantir uma educação de qualidade. Tal projeto pode destacar a importância dos estudantes concluírem seus estudos. Paralelamente, o Estado precisa financiar campanhas nos meios de comunicação, que abordem a problemática da evasão escolar, especialmente por meio das redes sociais, as quais estudantes acessam com frequência, com a finalidade de acabar com o abandono escolar. Assim, será possível colocar em prática o que propõe a Agenda 2030 da ONU.