Em tempos recentes, a população encontra-se cada vez mais conectada ao mundo virtual. Não refletindo sobre os problemas que tal atitude pode causar. Diante disso nos deparamos com inúmeras situações de risco geradas pela falta de consciência das consequências que o uso não orientado da tecnologia pode gerar. Assim, se forma indispensável o debate com foco em efetivas políticas públicas, e uma educação de base voltada para combater os atuais problemas da sociedade,.
Inicialmente, vale salientar que a relação causalista da diversidade entre o normativo jurídico e a realidade se dar pela negligência estatal. A constituição federal de 1988, lei suprema do ordenamento jurídico brasileiro, trás em seu artigo 5º a inviolabilidade do direito a vida privada. No entanto, o estado colabora para a deficiência desse direito, através da escassez de políticas públicas com orientação dos perigos relacionados a exposição no mundo virtual. Com isso, a sociedade torna-se cada vez mais vulnerável ao respectivo problema.
Além disso, torna-se imprescindível referenciar Kant, filosofo alemão e um dos principais pensadores do iluminismo, que afirmou: " O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Porém, quando relacionamos a realidade contemporânea das escolas, uma das principais ferramentas de opinião e valores, com a realidade nos deparamos com a falta de orientação aos princípios básicos a qual o cidadão é responsável. Dessa forma as crianças se tornam adultos cada vez mais carentes ao acesso a informação, originando assim uma sociedade cada vez mais ignorante e violenta.
Consequentemente, fica evidente que as alternativas para amenizar o impasse citado são direcionados ao poder público e a educação. Para isso os comunicadores da informação (noticiário em geral) devem promover a relevância sobre o excesso de exposição na rede, por meio de vídeos e debates com especialistas da área, buscando expressar tal importância para a sociedade. Logo o descaso no mundo virtual será combatido no século XXI.