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Por francis
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descomplica.com.br escreveu:

Século XIX: China, Guerra do Ópio. Século XXI: Colômbia, Forças Revolucionárias da Colômbia. O mal causado pelas drogas não se restringe a um país ou a uma época. É um problema que vem assolando gerações inteiras por um longo período de tempo. Além da violência já mencionada, afeta a saúde do indivíduo e o equilíbrio da sociedade. Nesse sentido, faz-se necessária uma análise desse hábito nocivo, porém já enraizado, e procurar soluções para combatê-lo.

Em primeiro lugar, devemos destacar o porquê de esse costume se sustentar após séculos na sociedade. Há quem faça uso de tóxicos – como é o caso do próprio álcool – apenas de forma recreativa, contudo, de acordo com estimativas da ONU, 27 milhões de pessoas são viciadas em entorpecentes e similares. Nesse contexto, surge um hábito ruim, que, segundo Charles Dunnig, em “O poder do hábito”, está ligado à ideia de que um estímulo gera a expectativa de resposta no cérebro do indivíduo. A droga é o estímulo, e a respostas, muitas vezes, são a fuga de uma realidade da qual se quer escapar.

Além disso, é preciso dimensionar o problema a ser enfrentado. O tráfico de drogas, hoje, é um negócio altamente lucrativo, atuando de maneira habitual em todos os cinco continentes, sendo, em muitos lugares, fácil ter acesso a elas. Partindo, ainda, do pressuposto de que as drogas são substâncias que em contato com o organismo do indivíduo alteram seu funcionamento normal, conclui-se que dosagens constantes e elevadas dessas substâncias geram graves problemas de saúde. Por não se limitar a um país e ter proporções alarmantes, podemos dizer, então, que é uma questão de saúde pública mundial.

Nesse sentido, ainda, deve-se apontar o problema social relacionado ao uso de drogas. No Brasil, por exemplo, onde as “crackolândias” se tornaram parte integrante da paisagem de várias cidades, vê-se cada vez mais uma segregação no espaço urbano. Isso porque, em regra, zonas mais carentes são apontadas como centro de consumo dessas substâncias, quando, na verdade, tal prática está presente em todos os estratos da sociedade. A própria maconha, considerada “relaxante”, é prova disso, presente nos mais variados ambientes, desde o ator de novela ao porteiro do prédio. Nesse sentido, é uma mazela quase que democrática.

Dessa forma, portanto, fica claro que o problema em voga é bem mais amplo e complexo do que aparenta. É preciso, nesse contexto, um esforço conjunto para dirimir o problema. Cabe aos governos, com o apoio da Organização Mundial da Saúde e da ONU, criarem programas de reabilitação mais completos, fazendo parcerias com ONGs e com Universidades, por meio de seus especialistas e pesquisadores. Além disso, a escola e a família também têm papel fundamental no que diz respeito à prevenção. Por fim, a mídia, como grande formadora de opinião, pode reforçar a mensagem do quão nocivo é o consumo de tais substâncias. Solucionar a questão das drogas é um processo longo, mas é preciso que se dê o primeiro grande passo.

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