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#2151
Aline de Carvalho Abbud, 18, Juíz de Fora, Minas Gerais, estudou no IFET escreveu:
Manifesto da Segurança no trânsito

Com a crise de 1929 no Estados Unidos, Roosevelt implementou a Leia Seca para minimizar os problemas e acidentes no trabalho. Agora, o Governo Federal implementou a Leia Seca com o intuito de reduzir o numero de vitimas em acidentes de trânsito envolvendo motoristas embriagados. Dentro desse contexto, há dois importantes fatores que devem ser levados em consideração: a redução nos acidentes de trânsito e o aumento da conscientização da população brasileira no que tange os riscos de se dirigir embriagado.

Marinetti quando redigiu o Manifesto Futurista exaltando as inovações da modernidade, como o carro, não podia imaginar que o seu objeto de admiração aliado ao álcool poderia acarretar sérios acidentes. Paralelamente às ideias do Manifesto Antropofágico de Oswald de Andrade de absorver o que é vantajoso da cultura estrangeira e adaptar à cultura nacional, o Governo Federal implementou a Lei Seca com o objetivo de reduzir a quantidade de acidentes envolvendo motoristas que ingeriram álcool diminuiu consideravelmente e isso se deve ao rigor da fiscalização, principalmente em saídas de bares e boates, aliado à punições , como multa e prisão.

Ainda convém lembrar que enquanto em países como a Austrália dirigir embriagado é condenado pela sociedade, no Brasil até pouco tempo, esse hábito perigoso era aceito. Isso porque até pouco tempo existiam poucas políticas de conscientização na mídia acerca do perigo do binômio álcool e direção. Além disso, os filhos se inspiraram nas atitudes dos pais, que não viam nenhum perigo em dirigir depois de um ou dois copos de cerveja. Porém, o risco de acidente existe e felizmente a maioria da população está ciente disso.

Infere-se que quando o motorista está alcoolizado está colocando em risco sua vida e de outras pessoas, por isso deve deixar de lado seu caráter macunaíma e pensar no bem cotidiano. Cumpre ao governo aumentar a fiscalização para garantir o cumprimento da lei. Cabe aos pais educar seus filhos através de seu próprio exemplo. Cabe aos donos de bares e boates incentivar seus clientes a ir para casa de táxi. Assim, o Brasil será referência mundial em educação no trânsito.
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#2152
Álvaro Bergamaschi Novais, 17, estudou na Escola Parque escreveu:
Direcionando o Brasil
Bebida e direção são incompatíveis. Juntando-se a cultura hedonista e irresponsável do brasileiro com a histórica preferência por rodovias e o incentivo à compra de carros, ficou evidente esse problema nos grandes números de acidentes por conta do álcool. Nesse contexto, a criação da Lei Seca cumpre um papel fundamental de tentar conter a situação, mas não conseguirá resolve-la por si só. Junto a ela, é preciso mudar a consciência de povo que aqui reside.

Em primeiro lugar, é importante ressaltar quão benéfico foi o efeito da Lei Seca nos últimos 5 anos. Apesar de inicialmente ter encontrado certa resistência da população. a redução expressiva no numero de mortos e de acidente foi suficiente para convencer a sociedade de sua eficiência. Devido a isso, já se observa uma reflexão antes de beber em muitos indivíduos.

Entretanto, vale também dizer que essa medida não pode ser a única por não se tratar de uma ação preventiva. Depois de alguns anos em uso, já ficam claras os limites e os defeitos da Lei. Muito dos policiais que deveriam fiscalizar, cobram propinas para não punir os criminosos e diversas e diversas pessoas já procuram na internet onde acontecem as patrulhas e trocam para rotas alternativas, escapando impunes.

Outro problema é o fato de existir um transporte público caro e ineficiente. A falta de opções como o metrô e o preço das passagens deixam a população insatisfeita, como se viu nas manifestações deste ano, e pior, tornam-se refém do carro. Isso não pode ser ignorado quando o objetivo é reduzir as taxas de acidentes.

Desse modo, fica clara a importância da Lei Seca no atual contexto, mas expõe-se também seu limite no futuro. O problema da direção alcoolizada será verdadeiramente resolvido com mudanças nos hábitos da população. Paral tal, é necessário que o governo faça campanhas de conscientização dos perigos do álcool na direção, com ajuda de escolas e da iniciativa privada, por meio de palestras em salas de aula e programas no rádio e na televisão. Deve-se, de mesmo modo, direcionar mais investimentos ao transporte público, efetivando o passe livre e construindo linhas de metrô mais complexas nos centros urbanos. Essas Atitudes levarão o país a um futuro mais seguro.
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#2153
Amanda Reis de Carvalho, 18, estudou no Pensi escreveu:
Em Homeostase

Segundo Lavoisier, renomado filósofo francês do século XVIII, "na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". A legislação brasileiro não foge dessa regra. Há quase seis anos entrou em vigor a lei que proíbe que o indivíduo dirija com qualquer teor alcoólico no sangue. A mesma modificou o cenário jurídico no momento em que altera a análise dos casos de acidentes de trânsito. Por mais que essa medida representa um avanço legislativo, ainda apresenta diversos entraves sejam ele culturais ou sociais.

A existência de uma pressão social atrelada ao culto do indivíduo malandro geram um desafio para a eficácia da lei. A sociedade brasileira perpetua um estereótipo de diversão, em que para se divertir é necessário beber. Esse padrão imposto é, principalmente , comprado pelos jovens, na medida em que os mesmos buscam se socializar. Ademais já está impregnado na população brasileira o biotipo de individuo malandro, que sempre busca burlar as regras para se beneficiar. Um exemplo disso é a existência de programas para aparelhos eletrônicos a fim de alertar os usuários sobre os locais onde ocorrem a fiscalização. Origina-se, assim, um fator cultural a ser vencido.

Outro fator primordial para a ineficácia da legislação é o próprio sistema que a compõe. Nota-se que não há postos de monitoramento suficientes para cobrir todo o perímetro urbano, sendo que os mesmo encontram-se, geralmente, nos mesmos locais. Soma-se, ainda, a existência de policiais corrompidos que gera uma falha no cumprimento da lei. Esses contribuem para burla-la a medida em que aceitam suborno a fim de não penalizar o infrator. Adicionando as duas medidas, percebe-se uma dificuldade do próprio sistema em assegurar a imposição plena da lei.

Pode-se notar, portando, que é necessário, ainda, ultrapassar diversos entraves para que a lei seja cumprida de forma plena. Para que isto ocorra, o governo deve criar um órgão fiscalizador que proíba e acabe com os aplicativos utilizados para localizar os postos de monitoramento. Além disso, necessita-se um maior controle por parte da polícia sobre os indivíduos que atuam no programa, punindo-os quando burlarem o sistema, aceitando suborno ou benefícios, por exemplo. E como tudo na vida o ideal é encontrar-se em homeostase, termo histórico usado para definir equilíbrio, neste caso é necessário encontrar o meio-termo do bom senso da população e eficiência do sistema.
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#2154
André Mazal Kraus, 19, estudou no Eliezer Max escreveu:
Pela Sobriedade Transposta

No início do século XX, os Estados Unidos declararam guerra ao álcool, com a total proibição como Lei seca. Essa medida diferentemente da versão brasileira, era facilmente driblada e intervia nos direitos da população. Por ser mais sutil e focada, a campanha vigente no Brasil já apresentou efeitos positivos, demonstrando que mais importante que a resistência de uma legislação, é a sua efetiva aplicação. Portanto, o modelo aplicado no problema do dirigir alcoolizado deve ser aplicado para outros âmbitos nacionais, relacionados ou não ao tráfego viário.

Primeiramente, deve-se notar que a Lei Seca é um dos poucos casos no Brasil em que uma lei foi criada e efetivamente aplicada. Apesar de legislarem sobre os mais variados aspectos, poucas normas governamentais são seguidas de fato. Os efeitos da aplicação da lei 11905/2008 mostram, por serem benéficos, que a efetização dos regulamentos já existentes devem ser a prioridade.

Assim, torna-se necessário saber o que propicia o excesso da Lei Seca. É sabido que toda a campanha baseia-se na fiscalização constante, aliada à avisos publicitários e punições severas. Essa metodologia deixa o cidadão com medo de beber e dirigir, impedindo-o de violar a norma, trazendo benefícios a todos. Ademais, esse resultados positivos são alcançados sem que haja qualquer cerceamento a direitos ou prejuízo ao comércio, como aconteceu no caso estadunidense.

Porém, a maior vantagem desse modelo, em realidade, e o fato de ele não ser restrito ao caso supracitado. O tripé da fiscalização, informação e punição pose ser facilmente transposto a outras realidade brasileiras em que a lei não é cumprida. Essa adaptação levaria ao mesmo sucesso, então haveria não só uma redução nos acidentes viários, como já acontece, mas também uma melhora em outros setores que estejam deficientes em âmbito nacional.

Portanto, os efeitos da implementação da Lei Seca nos revelam um modelo de aplicação promisso, que pode ser facilmente expandido. assim deve ser criadas novas campanhas para trazer o mesmo tripé, já bem aplicado, para escolas, a máquina pública ou hospitais, por exemplo. Essa transposição, fiscalizando professores, políticos e médicos em seus encargos traria benefícios também para essas áreas, e, consequentemente para a população em geral.
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#2155
Andrezza Dias Bastos Ferreira, 19, estudou no pH escreveu:
Comportamento ao volante

O automóvel foi uma das grandes invenções do homem. Ao longo dos anos, a espécie humana foi se organizando em sociedade e desenvolvendo meios para facilitar seu deslocamento. Dessa forma, o sistema rodoviário foi implantado e sendo, progressivamente, aprimorado no território brasileiro. A intensificação desse processo gerou maior mobilidade á população, mas também possibilitou a ocorrência de eventuais ações maléficas por parte dos cidadãos, como o ato de dirigir após consumir bebida alcoólica. A Lei Seca, atual medida adotada pelo Governo brasileiro, coloca em evidência a necessidade de se discutir sobre a segurança o trânsito.

O ato de dirigir é semelhante ao de se praticar um esporte. Nele, realizam-se movimentos que estimulam a coordenação motora do individuo, capacitando-o para exercer determinada atividade. Porém, conduzir um carro é uma prática coletiva, pois é preciso e noção e competência para um bom desempenho próprio. e também atenção para com o comportamento dos outros ao volante. Vista essa complexidade , dirigir embriagado é um comportamento brutal, um vez que a bebida afeta negativamente o controle do homem sobre si. A criação da Lei Seca foi de grande importância para organizar esse quadro, e vem apontando estatísticas gradualmente satisfatórias na redução de vítimas de acidentes de trânsito.

Contudo, muitos ainda se posicionam contra a lei mencionada, mas os mesmos não cogitam que ela foi colocada em vigor por um bem maior. É compreensível o descontentamento das pessoas que são impossibilitadas de beber socialmente porque o bafômetro alega quantidades ingeridas que, para elas, são baixas e nocivas ao ideias desempenho do organismo. Entretanto, é fundamental que o ser humano compreenda que prezar pela vida de seus semelhantes é mais importante do que atingir um prazer pessoa, e é a partir desse princípio que leis como a Lei Seca, devem ser respeitadas.

Portanto, medidas precisam ser tomadas a fim de de diminuir as perigosas consequências que a bebida alcoólica pode ocasionar aos motoristas. É obrigação do Governo cobrar da Polícia Rodoviária Federal a intensificação da fiscalização da Lei Seca, e papel das escolas de direção ressaltarem, nas aulas, a importância dos alunos em cumprir com esse dever. A mídia também pode colaborar, com campanhas e propagandas que incentive, o cidadão a respeitar essa lei. Dessa maneira, a sociedade brasileira poderá se tranquilizar e aguardar melhorias da conduta de suas futuras gerações no trânsito.
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#2156
Beatriz Pêgo, 18, estudou no pH escreveu:
Harmonia progressista

Segundo Thomas Hobbes, é necessário estabelecer um contrato social em que o governo garanta a segurança do povo e iniba um convívio caótico. No entanto, o alcoolismo no Brasil é um dos fatores que impede a harmonia no trânsito e oferece riscos à vida humana. Dessa maneira, a "Lei Seca" surgiu como um mecanismo que corrige diversos hábitos incoerentes por parte de motoristas, mas que ainda sofre entraves que dificultam a realização de modificações mais profundas.

Uma das consequências imediatas dessa iniciativa do poder público é a diminuição dos perigos relacionados à locomoção diária, uma vez que o número de acidentes tende a ser sensivelmente reduzido. Nesse sentido, por estarem sóbrios, indivíduos tornaram-se mais consistentes, o que dificulta a perda do controle da direção, que é uma das grandes responsáveis por mortes no trânsito. Dessa forma, a população passa a ter seu direito á vida - garantia defendida pela ONU - respeitado diante da vigência de uma regra que incompatibiliza a associação entre álcool e o dirigir.

Apesar disso, a erradicação dos problemas gerados pela embriaguez ainda não foi plenamente alcançada. Isso ocorre, em grande parte, devido a uma resistência de alguns indivíduos que não aceitam as regras estabelecidas. Nesse cenário, o "jeitinho brasileiro" de burlar certas normas, somado à fiscalização muitas vezes precária do poder público, inibe a harmonia social e perpetua uma cultua de impunidade e desrespeito que perpetua a vigência de acidentes.

Pode-se dizer, portanto, que a iniciativa do governo federal produz benefícios incontestáveis, mas que ainda não são plenamente aplicados. Para tanto, é preciso intensificar a divulgação de propagandas midiáticas que demonstram as vantagens da nova lei, além de aumentar a fiscalização das vias públicas por meio da atuação da polícia militar, princialmente em regiões de maior fluxo veicular. Tais medidas, associadas ao incentivo ao uso de táxis com a redução de custos possibilitados por subsídios governamentais são importantes. Afinal, assim será possível, ao menos, garantir a harmonia defendida por Hobbes diante da Ordem e do progresso estampados em nossa bandeira.
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#2157
Caroline Marques Baia, 21, estudou no _A_Z escreveu:
O início da caminhada

Na época da grande depressão, o Estado Americano criou medidas para controlar o consumo de bebidas destiladas. Hoje, o Brasil segue uma lógica parecida com essa ao implantar a Lei Seca no país, objetivando conscientizar a sociedade sobre os efeitos negativos do álcool quando utilizados durante a direção. Nessa perspectiva, apesar dos impactos positivos gerados por essa implantação, a fiscalização de motoristas em rodovias e cidades do interior ainda é pequena, além de ser necessária uma maior conscientização da população sobre a importância da Lei. Assim os setores sociais dever sair do estado de inércia e traçar um caminho com soluções que melhorem esse quadro.

Por outro Lado, a fiscalização promovida pela Lei muitas vezes se restringe aos centros urbanos. Nas cidades do interior e principalmente nas rodovias, a presença de fiscais para monitor os motoristas ainda é bastante pequena, Dessa forma, a possibilidade de pessoas dirigirem alcoolizadas nesses lugares é maior, podendo ocorrer mais acidentes.

Outro problema é a necessidade de uma maior conscientização da sociedade sobre a importância da Lei Seca. Com uma população ciente dos perigos do álcool na direção e da forma como é realizada a fiscalização, é possível formar cidadãos que respeitem essa medida. Dessa maneira, as escolas devem realizar debates públicos visando à formação de indivíduos conscientes da relevância da Lei.

A lei seca, portanto, promoveu impactos positivos no Brasil, como a redução de acidentes de trânsito. No entanto, para que os efeitos benéficos sejam sentidos por toda população, é preciso superar a baixa presença de ficais no interior do país, além de conscientizar a população da importância do cumprimento da legislação. Assim, os governos e os municípios devem se aliar para ampliar o acesso á Lei nas cidades interioranas e nas rodovias, aumentando a fiscalização sobre os motoristas. Além disso, a mídia, por meio de ficções engajadas, pode criar programas que conscientizem a população. O caminho foi traçado, basta dar o primeiro passo.
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#2158
Beatriz Carvalho, 22, estudou no pH escreveu:
Trânsito inequacional

Desde sua invenção, a bebida alcoólica, faz parte da cultura de diversas civilizações. Porém, com o surgimento do automóvel, esse e aquela não podem ser variáveis de uma mesma equação. Nesse aspecto, a Lei Seca implantada no Brasil reduziu consideravelmente o número de morte por acidentes de trânsito. Entretanto, o individualismo da sociedade e o sistema de transporte dificultam um efeito definitivo.

A aplicação do código de trânsito encontra seu maior desafio no alto índica de transgressão. Isso ocorre devido a mentalidade individualista da maioria das pessoas, já citada pelo filósofo John Locke, que acredita que as leis servem para os outros mas não para si. Além disso, a má qualidade educacional, princialmente do ensino público, reduz o conhecimento acerca da cidadania e dos direitos necessários para a sua execução. Dessa forma, a quantidade de acidentes nas cidades e estradas ainda é grande, assim como o número de mortes.

Ademais, o sistema de transporte no Brasil também dificulta a execução da Lei Seca. Isso é consequência da baixa disponibilidade de ônibus, trens e metrôs durante a noite e a madrugada, horário em que há maior consumo de bebidas alcoólicas. Essa falta ocorre, principalmente, em bairros periféricos, cidades pequenas e médias. Além disso, a escassez de segurança desincentiva o uso desse. Assim, muitas pessoas optam por dirigir, colocando em risco a vida delas e de outras.

Portanto, a Lei Seca é importante para a redução do número de acidentes de trânsito. Porém, sua efetividade completa só ocorrerá com a mobilização da sociedade. Sendo assim, é preciso que o governo acrescente ao currículo escolar disciplinas como cidadania e segurança no tráfego, além de tornar mais rígidas as punições pelas transgressões e aumentar o número de postos de fiscalização. Ademais, deve-se fazer uma reforma no sistema de transportes públicos, aumentando o número desse nos horários noturnos e nas cidades periféricas. Dessa forma, será possível reduzir o número de mortes no trânsito e chegar a uma sociedade menos individualista.
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#2159
Clara Biondi, 18, estudou no pH escreveu:
Fiscalização necessária

Saídas à noite. Bares. Direção embriagada. Acidentes. No Brasil, por muito tempo, essa sequência foi comum e sem punições. Nas últimos anos, a implantação do controle de motoristas alcoolizados já trouxe resultados positivos ao país - como uma considerável queda no número de acidentados. Entretanto, as opções de meios de transporte coletivos são restritas e os cidadãos, então, recorrem ás redes sociais que indicam o posicionamento de tendas da Lei Seca e continuam, a esse modo, a dirigir sob efeito do álcool.

O precário sistema de locomoção brasileiro auxilia diretamente na escolha do automóveis individuais ao sair de casa, principalmente à noite. Os ônibus não possuem horário marcado para passar, o metrô fecha relativamente cedo e os taxistas, sem fiscalização, cobram preços exorbitantes em taxímetros adulterados. Ademais, esse pouco investimento do Estado vem juntamente ao apoio do mesmo ao mercado automobilístico, influenciando no aumento das vendas de carros, ao autorizar taxas de juros baixas, como IPI Zero. Assim, o cidadão escolhe ter a certeza da volta para casa e dirige seu veículo, mesmo que esteja alcoolizado e que isso possa causar acidentes posteriormente.

Além disso, com o desenvolvimento da tecnologia, é possível estar conectado o tempo todo, sem intervalos, e esse aspecto do mundo globalizado trouxe sua consequência para o cumprimento da Lei Federal. Ao escolher o tráfego com seu próprio automóvel, a pessoa, para não ser punida, pesquisa, quando foi voltar para casa, os locais de ocorrência da Lei Seca pelo celular, e cria um trajeto que não passe por eles; Dessa maneira, a internet é utilizada para contornar a Lei pelos embriagados e, por isso, ainda ocorrem casos de óbitos envolvendo motoristas alcoolizados.

Sendo assim, o projeto da Lei Seca já auxiliou muito na conscientização da população de evitar a combinação "beber - dirigir". Para que o número de beneficiados aumente, é necessário que o governo organize uma tabela de horário para transportes públicos durante a madrugada, assim, ao sair, o cidadão já sabe quando retornar. Ademais, a fiscalização dos taxistas deve ocorrer com mais frequência, multando aqueles que adulterem seus taxímetros. Por último, deve-se criar uma lei que puna os donos de redes sociais que divulgam a localização das tendas da Lei Seca, alegando que aqueles prejudicam o cumprimento desta.
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#3448
PAULO HENRIQUE CABAN STERN MATTA,
Escola privada de Rio de Janeiro – RJ escreveu:


Sucesso absoluto

Historicamente causadores de inúmeras vítimas, os acidentes de trânsito vêm ocorrendo com frequência cada vez menor, no Brasil. Essa redução se deve, principalmente, à implantação da Lei Seca ao longo de todo o território nacional, diminuindo a quantidade de motoristas que dirigem após terem ingerido bebida alcoólica. A maior fiscalização, aliada à imposição de rígidos limites e à conscientização da população, permitiu que tal alteração fosse possível.

As estatísticas explicitam a queda brusca na ocorrência de óbitos decorrentes de acidentes de trânsito depois da entrada da Lei Seca em vigor. A proibição absoluta do consumo de álcool antes de se dirigir e a existência de diversos pontos de fiscalização espalhados pelo país tornaram menores as tentativas de burlar o sistema. Dessa forma, em vez de fugirem dos bafômetros e dos policiais, os motoristas deixam de beber e, com isso, mantêm-se aptos a dirigir sem que transgridam a lei.

Outro aspecto de suma relevância para essa mudança foi a definição de limites extremamente baixos para o nível de álcool no sangue, próximos de zero. Isso fez com que acabasse a crença de que um copo não causa qualquer diferença nos reflexos e nas reações do indivíduo e que, portanto, não haveria problema em consumir doses pequenas. A capacidade de julgamento de cada pessoa, outrora usada como teste, passou a não mais sê-lo e, logo, todos têm que respeitar os mesmos índices independentemente do que consideram certo para si.

Entretanto, nenhuma melhoria seria possível sem a realização de um amplo programa de conscientização. A veiculação de diversas propagandas do governo que alertavam sobre os perigos da direção sob qualquer estado de embriaguez foi importantíssima na percepção individual das mudanças necessárias. Isso fez com que cada pessoa passasse a saber os riscos que infligia a si e a todos à sua volta quando bebia e dirigia, amenizando a obrigatoriedade de haver um controle severo das forças policiais.

É inegável a eficiência da Lei Seca em todas as suas propostas, formando uma geração mais consciente e protegendo os cidadãos brasileiros. Para torná-la ainda mais eficaz, uma ação válida seria o incremento da frota de transportes coletivos em todo o país, especialmente à noite, para que cada um consuma o que deseja e volte para casa em segurança. Além disso, durante um breve período, a fiscalização poderia ser fortalecida, buscando convencer motoristas que ainda tentam burlar o Estado. O panorama atual já é extremamente animador e as projeções, ainda melhores, porém apenas com a ação conjunta de povo e governo será alcançada a perfeição.
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