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Por francis
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#2455
descomplica.com.br escreveu:

Embora apresentada em 428 a. C., a tragédia grega Hipólito, de Eurípides, por meio da personagem Fedra, mulher apaixonada, já abordava uma das maiores causas atuais de morte dos jovens de até 19 anos no Brasil: o suicídio. A falta de um lugar no qual o adolescente possa se definir e se reconhecer como sujeito, tanto na família como na sociedade, revela um sério problema de saúde pública, pois se configura um assassinato em que vítima e agressor são a mesma pessoa. Por trás do comportamento suicida, há uma combinação de fatores socioculturais que, embaralhados, culminam numa manifestação exacerbada contra si mesmo.

Segundo o Departamento de Saúde Mental e Medicina Legal da UFG, a família representa a condição necessária para o crescimento e desenvolvimento de vínculos que garantam a sobrevivência física, social e afetiva das pessoas. Contudo, o contexto familiar é considerado fator desencadeante para a tentativa de suicídio. Perdas de vínculos afetivos, violência doméstica ou doenças mental ou física colocam o adolescente em situação de vulnerabilidade. O jovem tende a ser contestador, impetuoso e, ao mesmo tempo, imaturo e inseguro ao se deparar com novas visões da família e da sociedade, visto que na adolescência a busca de referências constitui uma forte razão para a existência.

Além disso, a escola pode se tornar um cenário favorável no que se refere ao fortalecimento do comportamento suicida. O bullying, problema mundial encontrado em qualquer escola, está por trás de muitas tentativas de suicídio entre adolescentes. Conforme a Psicologia do Desenvolvimento, o jovem é influenciado facilmente pelas opiniões alheias e, nesta tentativa de se encaixar, passa a agir de forma inconstante. No estágio em que se adquire uma identidade psicossocial, se as questões não forem bem resolvidas, o adolescente não reconhece sua identidade e seu papel no mundo e busca um referencial que dê sentido a seu existir, o que configura as obras ultrarromânticas, marcadas por dor, frustração, tédio, evasão da realidade e desejo pela morte.

Considerado pela OMS problema de saúde pública, o fenômeno do suicídio não só desafia os profissionais da saúde, mas também o campo das ciências humanas. O Estado não pode majorar o sofrimento de quem decide se matar punindo-o e no Brasil não se fala de prevenção ao suicídio em escolas. Dessa maneira, por meio de um curso, cabe ao Ministério da Educação, juntamente ao Ministério da Saúde, identificar os fatores de risco, estabelecendo linhas que estimulem a autoestima dos adolescentes e criando espaços de diálogos para eles sobre a fase da adolescência. Ao vislumbrar possibilidades no existir, procura-se ultrapassar sofrimentos e desmascarar sinais do complexo fenômeno que perpassa desde o início da civilização.
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Por Tiagoribeiro
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#67766
É inegável que no último século tivemos um grande aumento nos casos de suicídio entre os jóvens, problema esse que assola os quatro cantos da terra, não sendo um problema exclusivamente brasileiro.
O suicídio entre os jóvens estão relacionados principalmente com problemas de crise de ansiedade e depressão, casos esses que aumentaram muito na última década, tendo uma elevada taxa de jóvens entre 14 a 25 anos de idade que usam medicamentos antidepressivos, uma situação preocupante para as autoridades que não sabem o que fazer.
Portanto, espera-se que essa situação mude, tendo em vista que a qualidade de vida tem aumentado na medida em que aumentaram-se as técnologias em favor do tratamento desses problemas, porém ainda é uma realidade distante.
Conclui-se que nas próximas décadas, com o aumento das técnologias exclusivamente dedicadas ao tratamento de doenças como a depressão conhecida como "o mal do século", o problema dos suicídios entre os jóvens tendem a diminuir.
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